quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A ARTE DE MARINHEIRO E O OFÍCIO DOS MOLEIROS DOS MOINHOS DE VENTO




Quem já teve a felicidade de contactar de alguma forma com o labor do moleiro, num moinho de vento, certamente se apercebeu da extraordinária semelhança de numerosos vocábulos empregues neste ofício relativamente à linguagem das gentes do mar. Com efeito, existem muitos termos que lhes são comuns, em grande medida resultante da identidade de processos utilizados em ambas as actividades.

Com efeito, à semelhança das naus e, em geral, de todas as embarcações à vela, também os moinhos de vento aproveitam a mesma fonte de energia, recorrendo a uma técnica semelhante para assegurarem o seu próprio funcionamento. Tal como o marinheiro, também o moleiro deve saber medir a direcção e intensidade do vento e manobrar as velas para dele tirar o máximo rendimento. Para tal, utiliza o cata-vento estrategicamente colocado sobre o capelo do moinho e os búzios atados na extremidade das vergas. Na realidade, o moinho de vento é como um veleiro a navegar em terra firme que requer a sabedoria do seu marinheiro – o moleiro!

Quando os portugueses se fizeram ao mar, a tripulação das naus partiu de terra e era naturalmente constituída por gente que, nas suas lides quotidianas, se dedicava aos mais variados ofícios. Entre ela encontravam-se certamente os moleiros cuja arte foi seguramente determinante para as actividades de manobra uma vez que, à semelhança dos moinhos, as naus e as caravelas navegavam à vela, sendo necessários marinheiros experimentados na arte de marinharia que era, afinal de contas, a arte dos próprios moleiros.

Não admira, pois, que ambas as linguagens se confundam em grande medida. De resto, é bastante sintomática a expressão outrora utilizada pelos navegadores quando, ao constatarem a evolução demasiado lenta da nau, a ela se referiam dizendo que “a nau ia moendo”, numa clara alusão ao ritmo pachorrento com que o moinho procede à moagem do grão.

O estudo dos moinhos é de uma extraordinária riqueza e elevado interesse cultural, sob todas as suas variantes, desde o ponto de vista tecnológico como ainda etnográfico, histórico e linguístico. Refira-se, a título de exemplo, que os construtores de moinhos eram outrora apelidados de engenheiros por se tratarem, na realidade, de construtores de engenhos.

Desde que o Homem sentiu necessidade de recorrer a processos mais eficazes para moer os grãos que utilizava na sua alimentação, ultrapassando a forma primitiva de os esmagar à mão com o emprego de duas pedras, os moinhos acompanharam a evolução do seu conhecimento e reflectiram a sua própria organização social. Aproveitando os mais diversos recursos naturais e apresentando-se sob variadas formas, incluindo as azenhas e os moinhos de maré, eles encontram-se presentes nas novas tecnologias para captação da energia eólica ou ainda para bombagem de água como sucede na captação de água dos poços ou na manutenção dos diques da Holanda.

Atendendo ao valor cultural que o estudo dos moinhos representa, junta-se um pequeno dicionário comparado da linguagem utilizada pelos moleiros que trabalham nos moinhos de vento relativamente à empregue no meio náutico.

Andadeira –Mó de cima. Corredor.

Bolacho – Diz-se quando a vela tem três voltas em torno da vara.

Braços – Varas, Vergas.

Búzio – Alcatruz. Pequeno objecto de barro, por vezes com a forma de uma cabaça, contendo um só orifício, que se coloca na ponta das vergas das velas dos moinhos de vento e que, com o girar destas, produz uma espécie de assobio que permite ao moleiro calcular a intensidade do vento e a velocidade adquirida pelas velas.

Cabrestante – Sarilho. Dispositivo para fazer rodar o capelo do moinho. – Nos navios, refere-se ao sarilho para manobrar e levantar a âncora e outros pesos.

Cabresto – Corda comprida que segura as varas e que serve para efectuar a amarração das velas no exterior. – Cada um dos cabos que, da ponta do gurupés vem à proa do navio, junto ao couce do beque. O gurupés é o mastro oblíquo situado na proa dos navios.

Calha – Peça que leva o grão da tremonha para o olho da mó. Ligação entre o tegão e o olho da mó. Quelha.

Canoura - Vaso de madeira donde o grão vai caindo para a mó. Moega. Tremonha.

Capelo – Parte superior do moinho que roda em função da direcção do vento. Existem, contudo, moinhos que são rodados a partir da base, com a utilização de rodados. – Em linguagem náutica, diz-se da volta da amarra na abita que constitui a peça de madeira ou ferro, existente na proa dos navios, para fixar a amarra da âncora. Esta peça, apresenta-se geralmente de forma rectilínea e liga ao “pé de roda” e termina na roda de proa. Nos barcos rabões, embarcações da família dos rabelos durienses, indica a sua extremidade superior. Nos valvoeiros, refere-se à parte superior da caverna.

Carreto – Roda colocada na parte superior do eixo central do moinho e ligado à entrosa.

Corredor – Mó de cima, com raio idêntico ao poiso, mas com altura inferior a esta.

Eixo – Mastro.

Entrosa – Rosa dentada existente no mastro do moinho, com os dentes na lateral engrenando noutra roda dentada.

Frechal – Calha onde assenta a cúpula móvel sobre a torre do moinho.

Forquilha – Vara comprida e com a ferragem em ponta em forma de “V”. – No meio náutico também se designa por forqueta e é constituído por duas hastes de madeira onde os pescadores arrumam o mastro, a verga e a palamenta enquanto pescam. A forquilha de retranca é uma cruzeta de madeira ou de ferro colocada na borda do navio, à popa, a meia-nau, para descanso da retranca.

Mastro – Eixo do moinho de vento. – Numa embarcação designa cada uma das peças altas constituídas por vergônteas de madeira que sustentam as velas.

Meia-ponta – Diz-se quando a vela tem cinco voltas em torno da vara.

Meia-vela – Diz-se quando a vela do moinho tem uma volta em redor da vara.

Mó – Pedra cilíndrica em forma de anel que serve para moer o grão.

Moageiro – Aquele que produz moagem.

Moagem – Acto ou efeito de moer. Moedura

Moedura – Moagem.

Moega – Canoura. Tremonha.

Moenda – Mó. Acto ou efeito de moer. Maquia que o moleiro retribui em géneros. Moinho. Moenga.

Moenga – Moenda

Moer – acto ou efeito de transformar o grão em farinha – Em linguagem antiga de marinha, “a nau ir moendo” referia-se à evolução demasiado lenta de um navio.

Olho da mó – Parte vazia no centro da mó.

Pano – Diz-se quando a vela do moinho se encontra toda aberta. – Os marinheiros referem “navegar a todo o pano” quando se pretende que o navio obtenha a sua velocidade máxima, aludindo ao completo desfraldar das velas.

Pião – Eixo do moinho de vento. Mastro.

Picadeira – Ferramenta usada para picar a mó a fim de criar novos sulcos. Picão.

Picão – Picadeira.

Poiso – A mó que fica por debaixo, estática.

Ponta – Diz-se quando a vela tem quatro voltas em torno da vara.

Quelha – Calha.

Sarilho – Dispositivo para fazer rodar o capelo. Cabrestante. – Nos navios consiste na máquina onde se enrola o cabo ou cadeia do cabrestante.

Segurelha – Suporte metálico regulável que fixa o corredor ao eixo vertical. Peça onde entra o ferro que segura a mó inferior ou poiso para tornar uniforme o movimento da superior ou andadeira.

Taleiga – Saco pequeno para condução de farinha.

Tegão – Peça por onde o grão passa para moer.

Traquete – Diz-se quando a vela do moinho tem duas voltas em redor da vara. – Nos navios, é a maior vela do mastro da proa.

Tremonha – Canoura. Moega.

Varas – Hastes de madeira de auxílio à amarração. Vergas. – Nos navios, constituem peças longas de madeira colocadas horizontalmente sobre os mastros para nelas se prenderem as velas.

Vela – Pano forte e resistente que se prende aos braços dos moinhos para os fazer girar sob a acção do vento. – Nos navios e embarcações, é o pano que se prende aos mastros para as fazer navegar.

Vela fechada – Diz-se quando a vela tem seis voltas em torno da vara.

Vela latina – Vela de formato triangular geralmente utilizada nos moinhos e nos navios.

Velame – Conjunto das velas de um moinho ou de um navio.

Vergas – Varas de auxílio à amarração. – Na linguagem náutica, existe uma grande variedade de designações, as quais remetem para as velas que nelas envergavam. De sublinhar, aliás, a proveniência do verbo envergar.

Bibliografia:

LEITÃO, Humberto; LOPES, J. Vicente. Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual. Edições Culturais de Marinha. Lisboa. 1990.


Moinhos de Cima e do Marinheiro, em Carreço, no Concelho de Viana do Castelo.

Viana do Castelo aprova apoios a instituições de âmbito da acção social

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou ontem, em reunião de executivo, a atribuição de cerca de dez mil euros para instituições de solidariedade, destinados a cabazes de Natal e a comparticipação financeira em obras de reparação e beneficiação de habitações de agregados familiares carenciados.

Em causa está a atribuição de apoios financeiros às Juntas de Freguesia de Carreço e Subportela para acções pontuais de resposta social através da comparticipação financeira em obras de reparação ou beneficiação de habitações degradadas pertencentes a agregados familiares comprovadamente carenciados. 

Este apoio, regulamentado desde 2008, tem em conta a avaliação socioeconómica efectuada pela Acção Social da Autarquia e os pedidos formulados e previamente discutidos em sede das comissões de freguesia da Rede Social de Viana do Castelo.

E, enquadrada na época natalícia, a Autarquia aprovou também a atribuição de apoios financeiros para cabazes destinados a auxiliar famílias carenciadas através de 15 instituições e associações de Viana do Castelo que se candidataram a este tipo de apoio.


** Nota do Gabinete de Comunicação da C.M. Viana do Castelo **

sábado, 26 de novembro de 2011

Fogo desaloja casal

Um casal teve de ser realojado, ontem à noite, após um incêndio que danificou parte da sua habitação, em Carreço, Viana do Castelo. As chamas, cuja origem se desconhece, consumiram cobertores que estavam guardados, danificando toda a casa. O casal, com cerca de 70 anos, não sofreu ferimentos.

fonte: http://www.cmjornal.xl.pt

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ATENÇÃO ONDA DE ASSALTOS EM CARREÇO

OCORREU ONTEM À NOITE PELAS 21H30M UMA TENTATIVA DE ASSALTO A UMA MORADIA SITUADA NA ZONA CENTRAL DE CARREÇO.

VALEU OS MORADORES ESTAREM DENTRO DA CASA E APERCEBEREM-SE A TEMPO.

A TENTATIVA FOI EFECTUADA POR HOMENS COM A CARA TAPADA.

ALERTA-SE PARA OS HABITANTES DE CARREÇO ESTAREM ATENTOS À CIRCULAÇÃO DE PESSOAS ESTRANHAS QUE PROCURAM CONTROLAR OS MOVIMENTOS.

É IMPORTANTE ESTAREM ARTICULADOS COM OS VIZINHOS PARA CASO OCORRA UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA.

MANTENHAM SEMPRE AS PORTAS FECHADAS E PORTÕES QUANDO SE ENCONTRAM DENTRO DE CASA.

CASO OS ALARMES SEJAM ACCIONADOS DE HABITAÇÕES PRÓXIMAS ESTEJAM ATENTOS.

PARTILHEM COM A COMUNIDADE QUALQUER TIPO DE TENTATIVA OU ASSALTO.

COMUNIQUE ÁS AUTORIDADES (GNR)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mau tempo faz estragos

Este domingo o  mau tempo em Carreço provocou alguns danos.
Telhados ficaram sem algumas telhas. Ocorreram queda de árvores e principalmente ramos que dificultaram a circulação automóvel. De salientar que parte da freguesia ficou algumas horas sem abastecimento de energia electrica.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aviso: prolongamento do período crítico contra incêndios

Por informação do CDOS, e no âmbito do SNDFCI (Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios) o “Período Crítico” foi prolongado até 31 de Outubro. Assim, continuam a estar proibidas as queimas, queimadas e fogueiras. A utilização de qualquer tipo de fogo nos espaços rurais são comportamentos de risco e por isso proibidos durante o “Período Crítico” e fora dele sempre que o Risco de Incêndio Florestal seja muito elevado ou máximo.

“Este mês é pior que Agosto”

As palavras do bombeiro sapador, ontem proferidas, são um desabafo perante a sucessão de incêndios registados no mês em curso, comparativamente aos meses anteriores. E são igualmente fruto do cansaço que se apoderou dos soldados da paz.
Ontem, os incêndios mais significativos registaram-se em Vila Verde (distrito de Braga) e em Afife (Viana do Castelo).

...

‘Inferno’ em Afife

O incêndio em Afife, iniciado ao princípio da noite de sábado, apenas foi dominado às 11,22 horas de ontem.
Com a frente de mato que progredia em local de difícil acesso, foi combatido por 79 bombeiros e três outros, apoiados por 22 veículos operacionais.
Às 9,57 da manhã de ontem o incêndio apresentava-se com duas frentes activas em mato. O primeiro grupo de reforço, vindo de Coimbra, chegou ao teatro de operações cerca da uma da da madrugada.

Às 10 horas foram accionados para o local dois grupos de reforço do GRIF de Lisboa e uma Equipa de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS) da Força Especial de Bombeiros
No seu combate estiveram 97 bombeiros e outros meios.
Mas, saídos de Afife, eis que os bombeiros são confrontados com sinistro idêntico em S. Mamede, entre Carreço e Areosa, a cerca de 5 quilómetros da cidade de Viana do Castelo.
O incêndio em S. Mamede foi detectado às 15,24 horas e até ao princípio da noite continuava a ser combatido por 38 bombeiros apoiados por 11 viaturas, com a participação do Grupo de Reforço de Incêndios Florestais de Lisboa que, entretanto, tinha terminado a sua função em Afife.
...

O de S. Mamede foi extinto cerca das 17,15 horas.
...

fonte: www.correiodominho.pt

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

TRAJE À VIANESA – EX-LíBRIS DE PORTUGAL



A Câmara Municipal de Viana do Castelo editou há algum tempo o livro “Um Traje da Nação. Traje à Vianesa”, da autoria de António Medeiros, Benjamim Pereira e João Alpuim Botelho. A cerimónia pública de lançamento teve lugar nas instalações recentemente renovadas do Museu do Traje, a assinalar o Dia dos Museus e integrado nas comemorações dos 750 anos da atribuição do Foral a Viana do Castelo por D. Afonso III.

Pela sua extraordinária beleza e graciosidade dos seus bordados, por tudo que ele representa em termos de criatividade artística e o trabalho que lhe está subjacente, não apenas na sua confecção como ainda nos processos de cultivo, o “traje à vianesa” constitui uma das maiores preciosidades da nossa cultura tradicional e, seguramente, o traje mais emblemático de todos quantos nos identificam como povo.

Considerado o mais belo traje tradicional do nosso país, o “traje à vianesa” transmite a alegria e a vivacidade das nossas gentes, a habilidade artística da mulher minhota, o seu apego à família e às lides domésticas. Através do traje podemos traçar o seu perfil psicológico, estudar os usos e costumes, analisar o contexto social, económico e histórico em que se originou, compreender os comportamentos sociais, os processos agrícolas, enfim, reconstituir a vida social de um povo em todas as suas vertentes.

As moças cuidam da confecção do seu traje como o mesmo desvelo e talento que o ourives emprega na criação da filigrana ou o poeta no encadeamento dos seus versos. Vários foram os escritores que lhe prestaram a maior atenção e dedicaram o seu estudo, como sucedeu com Cláudio Basto cujo livro, “Traje à Vianesa”, ainda constitui uma obra de referência no domínio da etnografia. E, quando o envergam, a mulher minhota revela uma atitude elegante e digna que faz realçar ainda mais a sua beleza natural, salientando discretamente as suas formas graciosas e deslumbrando pelo brilho e o esplendor dos seus adornos a sua figura esbelta.

Disputam os folcloristas a origem do “traje à vianesa”, procuram saber onde o mesmo era utilizado e as formas como se apresentava, vasculham em velhas arcas carcomidas alguma peça de vestuário esquecida para questionarem a sua antiguidade, questionam se o mesmo levava mais linho ou estopa, qual o comprimento original da saia e como deveria aparecer a algibeira sob o avental. São preocupações naturalmente compreensíveis e até justificáveis do ponto de vista etnográfico, não obstante por vezes se confundirem com uma espécie de bairrismo estéril. Porém, apraz-nos registar o enorme interesse que rodeia o “traje à vianesa”, não nos admirando, pois, a disputa que o mesmo suscita: Afinal de contas, quando se trata de defendermos aquilo que é realmente nosso e nos identifica, somos todos minhotos – somos todos vianenses!

Como é evidente, à semelhança do que sucede com todas as coisas, também o “traje à vianesa” se submete às influências das épocas e respectivas modas, registando também os efeitos perversos do uso que lhe é dado, para além da sua primitiva finalidade que consistia simplesmente num vestuário para ser utilizado em dia de festa. Numa determinada época, as exigências do turismo encolheram as saias e provocaram outros estragos que ainda são visíveis no nosso folclore. Enfim, a passagem do tempo e as mudanças sociais causam inevitavelmente o seu desgaste nos objectos e nas mentalidades.

Na realidade, tal como disse Cláudio Basto, “na província do Minho não há, para as mulheres, como para ninguém, um só vestuário regional típico – e nem sequer o há em Viana do Castelo”. O traje à lavradeira possui tantas variantes quantas as aldeias e a criatividade das suas gentes na confecção do seu próprio vestuário e, sobretudo, neste traje que apenas era usado em dias de festa. Sucede que, a sua origem remonta a um tempo em que a indústria então emergente ainda não conseguira impor a padronização das formas, a uniformização dos gostos e a produção da roupa “pronto-a-vestir”. Nem os modestos recursos das nossas gentes permitiam adquirir peças de fábrica, pelo que tinham de semear o linho e tecê-lo nos teares caseiros, agora arrumados ao canto da casa, em muitas aldeias da nossa região. Aliás, conforme se comprova através dos assentos paroquiais de baptismo, eram elevado o número de tecedeiras então existentes, profissão que acabaria por praticamente desaparecer.

Mas o “traje à vianesa” não se deteve na nossa região. Desde há muito tempo que ultrapassou os seus limites naturais, galgou fronteiras e atravessou mares. Ele surge nas mais variadas formas de publicidade, desde sempre foi o traje preferido das crianças no período carnavalesco e em épocas festivas, desfila nas ruas de Nova Jersey por ocasião das celebrações do Dia de Portugal realizadas pela comunidade portuguesa e é envergado por goeses e malaios que, através de ranchos folclóricos, insistem em preservar as suas raízes portuguesas. Em Lisboa, quando as marchas populares desceram pela primeira vez a avenida da Liberdade, o “traje à vianesa” foi o escolhido pela marcha do bairro de Campo de Ourique, sintomaticamente aquele que viria a vencer o concurso. E, ainda há cerca de uma dúzia de anos, aquele bairro lisboeta viria a repetir a escolha do traje, numa evocação da migração minhota que teve aquela cidade como local de destino. Também, no Museu do Homem, em Paris, é o “traje à vianesa” que figura em destaque no expositor dedicado a Portugal, qual ex-líbris a identificar o nosso país.

Não discuto se o “traje à vianesa” é de Viana ou Ponte de Lima, de Valença ou de Caminha, das Argas ou da Ribeira Lima. Ou ainda, se é mais gracioso em Carreço ou na Meadela, Afife ou Areosa, em Perre ou Santa Marta de Portuzelo. O traje de lavradeira, vulgo “traje à vianesa”, é património nacional e ex-líbris de Portugal!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Viana: Criada comissão de acompanhamento para Reforma da Administração Local, 32 das 40 freguesias não cumprem requisitos

Foi criada uma comissão de acompanhamento para acompanhar o processo da Reforma da Administração Local em Viana do Castelo. Recorde-se que a criação da comissão de acompanhamento fora uma proposta apresentada pelo vereador do PSD, António José Amaral. O social-democrata quer preparar o debate público que “com certeza vai existir”.

A proposta foi aprovada e vai ser agora criada a comissão, que deverá integrar 3 vereadores do executivo vianense. Vai ainda integrar representantes dos cinco partidos, além de um presidente de Junta por cada uma das três tipologias: freguesias rurais, urbanas e mistas.

Por agora, sabe-se que das 40 freguesias do concelho de Viana do Castelo, pelo menos 32 não cumprem os requisitos estabelecidos pela Reforma da Administração Local. Os dados constam do documento publicado pelo Governo e assumem para o concelho de Viana do Castelo uma população total de 88.767 habitantes, distribuídos por nove freguesias rurais, onze freguesias urbanas, e 20 freguesias mistas. Dentro das freguesias rurais, apenas Carreço e Outeiro conseguem apresentar uma população acima do milhar, cumprindo os requisitos previstos. Já no caso das freguesias urbanas, além das cinco que integram o perímetro da cidade e que também poderão ser alvo de uma reestruturação, Barroselas é a única que consegue ficar dentro dos requisitos. Para este tipo de freguesia, o número de habitantes pode variar entre os 3000 e os 5000 habitantes, conforme a distância da sede do concelho. Nas freguesias mistas, nenhuma das 20 cumpre os mesmos requisitos. Até Santa Marta de Portuzelo, situada a somente cinco quilómetros da sede do concelho, conta com apenas 3.806 habitantes e enfrenta a necessidade de fusão para atingir os necessários 5000 habitantes.

Segundo o Livro Verde da Reforma da Administração Local, o concelho de Viana do Castelo, deverá perder nas próximas eleições autárquicas dois vereadores. Recorde-se que, actualmente, além do presidente, o executivo conta com quatro vereadores do PS, 3 do PSD e 1 do CDS-PP. Destes, apenas três, no máximo, além do presidente, poderão ter funções executivas, enquanto no actual mandato são quatro, todos do PS.

fonte: www.radiogeice.com

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Televisão: Autarca alerta Ministro dos Assuntos Parlamentares e ANACOM para discriminação no acesso à TDT em Viana do Castelo

O Presidente da Câmara Municipal alertou o Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e o Presidente da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações para a “situação injusta, desigual e, por isso, inaceitável para os cidadãos” no acesso ao sistema TDT. José Maria Costa lembra que algumas freguesias do concelho não têm captação do sinal, o que contraria a concessão efectuada à PT Comunicações, pelo que pede que sejam tomadas medidas.

Em ofício, o socialista solicita “medidas adequadas para ultrapassar esta situação discriminatória de forma a garantir que o Alto Minho possa beneficiar com igualdade de direitos as condições de acesso à TDT”, considerando a situação “uma situação injusta, discriminatória, desigual e por isso inaceitável para os cidadãos alto minhota”. É que, a partir de 2012, o acesso aos canais RTP, RTP2, SIC e TVI será efectuado apenas através do sistema TDT, acabando em definitivo a difusão de sinal analógico para acesso a estes quatro canais de forma livre e gratuita. Para tal, ficou estabelecido que os consumidores que não estivessem abrangidas pelos serviços de cabo ou satélite, continuariam a aceder livre e gratuitamente aos quatro canais, tendo apenas de, se os seus equipamentos não possuíssem descodificador compatível com a tecnologia TDT utilizada em Portugal, adquirir um descodificador, suportando apenas o custo desta aquisição.

Mas, e embora a região do Alto Minho se encontre dotada de 5 emissores de TDT, algumas freguesias registam zonas sombras, nas quais não é possível captar o sinal terrestre. Em teoria, estas populações seriam obrigadas a adquirir tecnologia complementar ou a aderir aos serviços privados de TV por cabo ou satélite, contrariando o que está previsto na concessão efectuada à PT Comunicações que era garantir a 100% a cobertura do território nacional. Por isso, o autarca pede justiça para os vianenses afectados pela situação e alerta para a desigualdade criada

fonte: www.radiogeice.com

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TDT: 13 Juntas de freguesia pedem apoio ao Governo e acusam pressões dos operadores de televisão por cabo

Um total de 13 freguesias dos concelhos de Viana do Castelo e Caminha continuam preocupadas com a possibilidade de, já no próximo ano, ficarem privadas do sinal de televisão. Apesar da entrada em funcionamento da Televisão Digital Terrestre ter sido adiada por mais seis meses, os autarcas continuam sem uma resposta acerca do que vai acontecer no futuro, isto apesar do administrador da Anacom ter prometido em Junho contactar a PT para fazer um estudo sobre as possibilidades que se poderiam abrir à região. 

Uma resposta que este grupo de autarcas decidiu agora pedir ao Ministro dos Assuntos Parlamentares, como confirmou à Geice o autarca de Afife, Arlindo Sobral.O autarca denuncia ainda que a sua freguesia tem sido alvo, nos últimos meses, de uma campanha de venda “agressiva” por parte dos operadores de televisão por cabo. Ás preocupações destas freguesias juntam-se também as da população de Paredes de Coura, que actualmente enfrentam as mesma dúvidas. Neste caso são mais de 10 mil as pessoas que podem vir a ser privadas do sinal de televisão, logo que a TDT avance para o terreno. 

fonte: www.radiogeice.com

domingo, 18 de setembro de 2011

BAR DE APOIO Á PRAIA,FOI ASSALTADO

Bar de apoio à praia da Arda em Afife, foi assaltado, onde foi partida a porta e roubados vários haveres, como bebidas e maquinas, alem de serem avultados os estragos causados. Esta é a terceira situação que se verifica este mês, pois haviam sido assaltadas e vandalizadas iguais estruturas na praia de Carreço e na praia do Caracol em Afife. No mesmo dia, foi igualmente assaltado um estabelecimento de restauração em Carreço, onde foram igualmente roubados vários haveres, inclusive grande quantidade de bebidas.

Tudo aponta para que estas situações, tenham sido praticadas pelos mesmos assaltantes, já que o método utilizado é sempre o mesmo. Para o proprietariado, quando se dirigiu ao bar, nem queria acreditar aquilo que estava a ver, com estragos consideráveis e adianta que os prejuízos ainda não são mais avultados, já que se está no final da época e os stocks são agora um pouco mais reduzidos.

Perante esta situação,o proprietário encerrou a época balnear mais cedo que o previsto.

fonte: http://afifedigital.blogs.sapo.pt


domingo, 11 de setembro de 2011

Proibida a apanha de mexilhão

A interdição foi solicitada numa carta do Instituto Nacional de Recursos Biológicos enviada ao director-geral da Autoridade Marítima, em que são referidos “resultados positivos” de biotoxinas DSP em análises que são feitas regularmente aos bivalves apanhados para comercialização.

As zonas onde é proibida a apanha de mexilhão situam-se todas a norte da foz de rio Tejo e incluem as faixas litorais entre Caminha e Matosinhos, Ria de Aveiro e litoral entre Peniche e Lisboa.

O consumo de molucos contaminados com biotoxinas DSP causa diarreira, vómitos e dores intestinais e surge nas primeiras 24 horas após a ingestão, podendo-se prolongar por três dias, de acordo com o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR).

A intoxicação nos bivalves é comum entre a Primavera e o Outono, mas costuma ocorrer com mais frequência nos meses de verão, ainda segundo aquele organismo público.

A nota que decreta a interdição não indica até quando se manterá a proibição de apanhar e comercializar aquelas espécies.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reunião de País - Infantário de Carreço

Vai decorrer dia 9 de Setembro de 2011, pelas 18h 30m uma reunião para os pais dos alunos que frequentam o  ensino pré-escolar da freguesia de Carreço.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Gravuras rupestres: Laje descoberta em Viana já tem 1.200 motivos identificados pelos arqueólogos

A Serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo, está a receber investigações arqueológicas que já permitiram identificar uma dezena de sítios pré-históricos de interesse, entre as quais uma laje classificada como "rara".

A coordenadora do projeto ENARDAS revelou à Agência Lusa que a Laje da Churra, identificada na freguesia de Carreço pela primeira vez há cerca de 40 anos, é hoje uma das mais importantes, com gravuras rupestres.

"Estamos a falar de uma laje, na qual o nosso levantamento já identificou 1.200 motivos rupestres, quando inicialmente eram uma dezena. E a laje até está partida, o que dá conta da dimensão que poderá ter tido na pré-história", explicou Ana Bettencourt.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Novo ano lectivo (2011/12)

No dia 14 de Setembro será realizada a recepção aos alunos que frequentam os estabelecimentos pela 1ª vez (Pré-Escolar, 1º ano), das escolas pertencentes ao Agrupamento de Escolas do Atlântico (EB1 de Carreço e Pré-Escolar de Montedor).


fonte:http://www.escolasdoatlantico.pt

Visita à obra do Centro Social e Cultural de Carreço

Domingo dia 4 de Setembro de 2011, vai-se realizar uma visita à obra de construção da creche e lançamento da 2.ª fase do lar de idosos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TDT: autarcas de Caminha e Viana do Castelo decidem formas de protesto em Setembro

As 13 freguesias dos concelhos de Caminha e Viana do Castelo que em 2012 vão ter de suportar mais custos que os habitantes de outras zonas do país para terem acesso à televisão digital terrestre por ficarem localizadas numa zona-sombra ainda não tiveram qualquer resposta às reivindicações que fizeram à ANACOM para minimizar o problema.
Naquelas freguesias não está previsto qualquer emissor de TDT. Por entenderem que configura uma discriminação em relação ao resto do país, exigiram que fossem colocados mini-retransmissores. Assim teriam acesso gratuito à Televisão Digital Terrestre…
Caso contrário terão apenas acesso ao sinal aberto de televisão via satélite.
Por parte da ANACOM, revela o autarca de Carreço, Viana da Rocha, ainda não houve resposta à reivindicação.
Em Setembro, os 13 autarcas vão decidir formas de protesto, caso as suas reivindicações não sejam atendidas. 
O presidente da Junta de Carreço garante que são afectadas pelo problema 15.700 pessoas, residentes nos concelhos de Viana do Castelo e Caminha e mostra-se indignado com os custos mais elevados que a população deverá vir a ter no processo de transição para a Televisão Digital Terrestre. 
O sinal analógico de televisão começa a ser desligado em 2012.

fonte:http://www.caminhense.com

sábado, 27 de agosto de 2011

Festa do Senhor do Bonfim

Programa religioso da Festa do Senhor do Bonfim, consta:

Domingo, dia 4:

às 11,15 h. – Missa solene e Sermão em honra do Senhor do Bonfim

às 16 h. – Procissão

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ZIF da Serra de Santa Luzia avança nos concelhos de Caminha e Viana do Castelo

A Autoridade Florestal Nacional (AFN) acaba de aprovar a criação da Zona de Intervenção Florestal da Serra de Santa Luzia, numa iniciativa de produtores e proprietários florestais e abrangendo os concelhos de Viana do Castelo e Caminha.

A ZIF de da Serra de Santa Luzia tem uma área de 11366 hectares, englobando prédios rústicos das freguesias de Afife, Âncora, Areosa, Cardielos, Carreço, Freixieiro de Soutelo, Meadela, Monserrate, Outeiro, Perre, Santa Maria Maior, Santa Marta de Portuzelo e Serreleis, dos municípios de Viana do Castelo e Caminha. A gestão da ZIF da Serra de Santa Luzia vai ser assegurada pela Associação Florestal do Lima, entidade sem fins lucrativos de proprietários e produtores florestais locais.
Uma ZIF é uma área territorial contínua e delimitada, constituída maioritariamente por espaços florestais, submetida a um plano de gestão florestal e a um plano de defesa da floresta e gerida por uma única entidade. Tem como principais objectivos promover uma gestão florestal sustentável activa e permanente dos espaços florestais; coordenar, de forma planeada, a protecção dos espaços florestais e naturais; proteger eficazmente as áreas florestais e os espaços rurais associados; recuperação de espaços florestais afectados por incêndios; e reduzir as condições de ignição e de propagação de fogos.

fonte: http://www.caminhense.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Tropa controla acessos à Serra de Santa Luzia para impedir incêndios






A operação vai prologar-se até ao final do mês de Agosto e insere-se no programa municipal de prevenção de fogos florestais.


Um pelotão de militares do Exército começou hoje a controlar, e impedir, o acesso à Serra de Santa Luzia, para prevenir qualquer incêndio naquela área, anunciou o presidente da Câmara de Viana do Castelo. 

Segundo José Maria Costa, esta operação vai prologar-se até ao final do mês de Agosto e insere-se no programa municipal de prevenção de fogos florestais.  

Deverá envolver mais de vinte militares da Escola Prática de Administração Militar e durante este período, explicou o autarca, o acesso à Serra de Santa Luzia, a mais importante área verde do concelho, terá circulação condicionada.

"Os militares vão fazer a identificação de todas as pessoas que passam na serra de Santa Luzia e será feito o fecho dos acessos pelas freguesias de Areosa, Carreço, Afife, Freixieiro de Soutelo, Perre e Meadela", sublinhou José Maria Costa. 

O autarca sublinha que também o acesso à zona conhecida como "carreira de tiro", habitualmente usada para passeio e piqueniques, terá "acesso reservado com identificação". 

No plano contrário, o acesso ao templo de Santa Luzia, sobranceiro à cidade e visitado por milhares de turistas no verão, à Pousada e à Citânia, "não terão qualquer impedimento". 

Estas restrições na circulação pela serra serão controladas pelos militares, que poderão ainda identificar qualquer cidadão suspeito, tendo em conta tratar-se de uma força afecta ao dispositivo de prevenção, numa zona de elevado risco e em pleno período crítico. 

Além dos militares, as operações contam ainda com o apoio de elementos da GNR e da PSP, que partilham a jurisdição da serra, e na vigilância por equipas de escuteiros e de sapadores florestais.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Praia da Arda: um paraíso de surfistas e pescadores

Ficou para trás a Nacional 13, que liga Viana do Castelo a Caminha. Por entre campos de milho, cerca de um quilómetro sobre uma estrada estreita e calcetada, que desagua num parque de estacionamento antes das dunas, chegamos à praia da Arda. São 10h10 e cai chuva miudinha, quase pulverizada. Apesar do tempo húmido, que intensifica o cheiro adocicado da flora das dunas, a temperatura está amena. O areal repousa ainda, extenso como um deserto, onde, pouco a pouco, vão chegando pequenos grupos. 

Surf esperanças: 4.ª etapa nos dias 12 a 14 de Agosto

Duas criancinhas, de baldinhos na mão, mais a mãe e a avó, o emigrante de bola na mão para entreter os filhos que já não aguentavam ficar em casa, pescadores de cana em riste que vão para a ponta dos rochedos lançar o anzol e surfistas, os mais numerosos. 
É o surf uma das razões que levam esta praia a ser famosa. De 12 a 14 de Agosto, o Surf Club de Viana, que tem a funcionar na Arda uma escola da modalidade, organiza a 4.ª etapa do 'surf esperanças'. 

Da qualidade das ondas dá-nos conta um inglês maduro, John Thorpe, que se fixou por estas paragens há cinco anos, com casa nas redondezas para dar aulas no Porto e regresso sempre que às horas livres o permitem à praia para praticar a modalidade que mais aprecia. “Estas são as melhores ondas de Portugal!” assegura, com um sorriso.

Perguntamos-lhe se prefere um dia assim, como este em que conversamos, de céu carregado e ar húmido, ou de sol quente.
“Para fazer surf são melhores estes dias de neblina. O sol também e bom, mas aqui geralmente quando há sol também faz vento. Mas em Agosto é costume estar mais quente do que se vê este ano”, assegura, explicando que fala da memória que tem dos últimos anos em que no Verão permanece por estas paragens quatro ou cinco semanas. 
“O único problema que encontro nesta praia são os dejectos de cães”, afirma. “As pessoas deviam ter mais cuidado. Mas é uma zona segura”, adianta.

Adiante, encontramos Carole, uma francesa, de prancha no braço. “É a primeira vez que venho para esta praia, mas conheço amigos que já vinham para aqui habitualmente e que conhecem muito bem. Sou uma principiante de surf”, diz. 
Mais surfistas, muitos jovens, continuam a chegar.

Naturistas querem oficializar nudismo entre Carreço e Afife

“Aqui não nudista”, está escrito na medra. Pinturas visíveis nas rochas assinalam, na praia as tensões que se têm feito sentir, na blogosfera e órgãos de informação, sobre a prática de nudismo entre Afife e Carreço. A Federação Portuguesa de Naturismo admite pedir a oficialização, mas a junta de freguesia mantém-se renitente.

Em Junho, a questão teve expressão nacional pela agência noticiosa Lusa, que publicou sobre o tema uma notícia a dar conta que a Federação Portuguesa de Naturistas admitia pedir a oficialização da prática de nudismo na Praia de Paçô, em Carreço, Viana do Castelo. Mas a Junta de Freguesia local garantiu que a resposta será “não”. “Não aceitamos, está fora de questão. Terminante e irredutivelmente”, disse, então, à Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Carreço.

Segundo Viana da Rocha, se aquele pedido for oficializado terá de haver discussão pública e “aí a população de Carreço dará a resposta adequada: não, não e não”.
Emília Paiva, da Federação Portuguesa de Naturistas, revelou que responsáveis daquele organismo iriam neste Verão, fazer visitas às praias do norte de Portugal “onde já é habitual” a prática nudista, para se inteirarem das condições e seleccionarem as que serão objecto de pedido de oficialização. 

“Na praia de Paçô há muito que se pratica o naturismo, tanto por portugueses como por espanhóis, sabemos que é uma praia muito bonita e, como tal, essa é uma das que podem integrar a lista do nosso pedido”, referiu.

Famílias lançam anzóis ao mar e papagaios ao vento

É nestas imediações e alheio à questão, que, em dia de quase chuva, encontramos David Novais. Prepara com os filhos um papagaio para lançar ao vento. Diz-nos que prefere um dia com pouco sol, “porque assim está menos gente na praia, estamos mais descansados”. 
“É um dia porreiro, com o calor queimo-me muito. Mesmo em dias assim também precisamos de nos proteger. Fazemos umas brincadeiras com o papagaio e umas construções na areia”, acrescenta, com os filhos à volta a correr, papagaios soltos ao vento.

Nas mesmas imediações encontramos Rui Ramos, de Vila Nova de Gaia. Está nos penedos, sobre o mar, com um grupo familiar. Cana em riste, faz o lançamento e conta-nos que passa sempre férias por aqui. Já tirou um robalinho. 
“É normal tirarmos sempre alguma coisa, um robalo, um sargo, uma dourada”, acrescenta. Perguntamos se é melhor um dia assim nublado, como se verificava no momento da conversa, ou com sol quente. 

Para pescar prefere sempre um dia de céu cinzento. “Está menos gente na praia. Nos dias quentes, mesmo em zonas não concessionadas há sempre gente que aparece a passear e vem dar-nos cabo da pesca. Esta é uma praia que conheço, costuma dar peixe. Em limpeza, segurança é cinco estrelas. Hoje cheguei às seis da manhã. Nunca tive problemas”.
Apoxima-se o meio dia, o sol já aquece. 
Não se vê ninguém tal como veio ao mundo.


domingo, 7 de agosto de 2011

IDOSOS DE AFIFE, CARREÇO, SOUTELO E AMONDE, REUNIRAM-SE EM AFIFE.






Cerca de duzentos idosos das freguesias de Afife, Carreço, Freixieiro de Soutelo, estiveram reunidos em convívio, integrados na Comissão Social Inter-freguesias, que agora se lhe juntou a freguesia de Amonde, que saiu da CSIF (Comissão Social Inter-Freguesias) da montanha, para integrar esta do litoral, passando agora de três para quatro as freguesias. Estes convívios, tem lugar um em cada das freguesia integrada, durante o ano, faltando agora o ultimo do ano, que se vai realizar em Amonde, possivelmente em Novembro. Estes convívios, são organizados pelas respetivas juntas de freguesias e contam sempre com animação, um lanche e um convívio entre as pessoas das varias freguesias. Este penúltimo convívio do ano, teve lugar no espaço exterior do Casino Afifense, contou com animação musical a cargo do conjunto de Mingos Ribeiro e houve ainda sardinha assada, fêveras, broa, vinho e outros petiscos.


No caso de Afife, foram muitas as pessoas de mais idade da freguesia, que se juntaram à iniciativa, o que fez aumentar significativamente o numero de participantes, tendo sido este , o convívio que com mais participantes contou.


A animação não faltou aos participantes, que ao som da musica lá foram dando ao pé e nem sequer esqueceram as danças do folclore e muitos ainda mostraram estar em grande forma.


Para o presidente de Amonde, freguesia que agora integra a CSIF, salienta serem estas ações importantes, já que permite a reunião entre as pessoas de mais idade em franco convívio e por tal motivo, não teve dúvidas em aderir a esta, dado aqui haver mais atividade. Para o autarca Afifense, considerou que este foi o convívio que de todos mais pessoas reuniu e que se saldou pela positiva, já que os participantes ficaram agradados com o convívio.




No caso de gentes de Afife, ainda há muita que não esqueceu as danças do folclore da terra, dançaram e até mostraram que ainda estão em boa forma física, como o caso da Lúcia das Carvalhas, a São do Lauro entre outros.



Quem não teve mãos a medir, foram os que prepararam e cozinharam as fêveras e sardinhas, como o Luís São João e até o presidente da junta deu uma ajudinha.




revista, volta á cena em Carreço


cartaz 12 agosto - Republica 100 farol (1).png

Sexta feira 12 de Agosto, o teatro de revista volta a marcar presença na Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, com mais uma atuação da revista, Farol 100 republica. Depois do êxito alcançado em anteriores exibições na Sociedade da freguesia, o grupo volta de novo à cena, para mais uma representação, permitindo assim que os emigrantes possam apreciar uma peça de qualidade, com os atores amadores da freguesia e com musica ao vivo.
Esta peça é feita a partir dos textos de António Cabecho e Manuel Neves, que desta vez passaram do palco para a escrita, é encenada pelo António Neiva e nesta peça trabalham cerca de meia centena de pessoas, sendo a direção musical de Zé Paulo.
Foram jámuiotos aqueles que viram  a recista em anteriores exibições e todos são unanimes em garantir que é uma peça de qualidade e se onde se sai  com boa disposição.
Sabemos que esta revista pode ainda vir a ser representada no casino Afifense e até foi adiantado o mês de Setembro, para uma possível representação, muito embora já houvessem vários Afifense que se deslocaram à Sociedade de Carreço, para verem a peça, outros esperam pela representação em Afife.

fonte: http://afifedigital.blogs.sapo.pt

sábado, 23 de julho de 2011

CLUBE DE CAÇADORES DA SERRA DE SANTA LUZIA, FOI A VOTOS



Reuniu em assembleia geral o Clube de Caçadores da Encosta da Serra de Santa Luzia, que engloba os caçadores das freguesias de Afife, Carreço e Areosa. A eleição de corpos sociais era ponto que fazia parte da assembleia ordinária do clube, mas o ultimo ponto da sua ordem de trabalhos, viria a ser apreciado na continuação da assembleia que teve lugar oito dias depois da data marcada da assembleia geral e na continuidade dos trabalhos da mesma.

Foram agora registadas algumas alterações, nos corpos sociais, com algumas saídas e entradas e neste momento os novos dirigentes, já se encontram em funções, dando continuidade aos trabalhos que se propõe em levar por diante, até porque está à porta a nova época de caça.

Corpos sociais do clube de caçadores da encosta de santa luzia eleitos
para o trienio 2011/2013

Mesa Assembleia

Presidente: José Alberto Pereira
Vice-Presidente: Pedro Miguel Couto
Secretário: António André Lopes Verde

Direcção

Presidente: Artur Manuel Ramos Silva
Vice-Presidente: José do Rego Rodrigues
Secretário: Adelino Manuel Silva Pires
Tesoureiro: Duarte Jorge Meira da Costa
Vogal: Miguel de Jesus Ramos da Silva
Vogal: João Pedro Meira da Costa
Vogal: António de Carvalho Barreiros
Vogal: Carlos Fernandes Enes Moreno

Concelho Fiscal

Presidente: José António Antunes Teixeira
Vice-Presidente: Alberto de Amorim Bravo

fonte: http://afifedigital.blogs.sapo.pt

Festa em Honra de Nossa Senhora da Graça

Programa


De 06 de Agosto:

12H00 - Hastear da Bandeira.

19H30 - Início da novena preparatória na Igreja Paroquial a Nossa Senhora da Graça.



Dia 12 de Agosto:

10H00 - Apresentação de cumprimentos ao Exm.º Senhor Governador Civil do Distrito de Viana do Castelo

e Exm.º Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

12H00 - Lançamento de morteiros.

15H00 - Música gravada transmitida pela cabine sonora da Casa Cachada Som de S.Romão do Neiva.



Dia 13 de Agosto:

19H00 - Lançamento de morteiros.

            - Abertura das tasquinhas, com diversos petiscos e doces regionais.

22H00 - Actuação do conceituado Grupo de música tradicional e popular Sons do Minho“Concertinas

e Desgarradas”.

00H30 - Sessão de fogo de artifício, pela Pirotecnia Minhota - Ponte de Lima.


Dia 14 de Agosto:

11H15 - Missa, com a participação do Grupo Coral Jovem da Paróquia, pelas intenções dos Emigrantes e todos os que contribuíram com os seus donativos e ofertas, para a realização das festividades em Honra de Nossa Senhora da Graça.

12H30 - Lançamento de morteiros.

15H00 - Música gravada transmitida pela cabine sonora da Casa Cachada Som de S.Romão do Neiva.

19H00 - Abertura das tasquinhas, com diversos petiscos e doces regionais.

20H00 - Missa, Sermão e Procissão dos Penitentes.

21H30 - Desfile dos Grupos Folclóricos participantes no festival de folclore.

22H00 - Arraial Minhoto de Nossa Senhora da Graça.

- XXVII Festival de Folclore/Carreço 2011, organizado pelo Grupo FolclóricoCultural Danças e Cantares de Carreço, Viana do Castelo.

00H30 - Sessão de fogo de artifício, pela Pirotecnia Minhota - Ponte de Lima.


Dia 15 de Agosto:

08H00 - Alvorada.

08H45 - Entrada da Banda Musical dos Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso.

10H30 - Missa Solene e sermão, com a participação em conjunto, do Grupo Coral daParóquia e Banda Musical dos Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso.

12H00 - Lançamento de morteiros.

15H00 - Apresentação de cumprimentos à Juíza da Festa, desfile da Mordomia e BandaMusical.

15H30 - Entrada da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Ponte da Barca.

16H00 - Majestosa Procissão, acompanhada pela Banda Musical, Fanfarra, Estandartes e Figurados.

17H30 - Leilão de Oferendas.

20H00 - Romagem e agradecimento da Comissão de Festas, Juíza e Mordomia a Nossa Senhora da Graça.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Comboios: Restabelecimento viário na passagem de nível do Troviscoso (Carreço) continua por executar

A passagem de nível do Troviscoso, em Carreço, Viana do castelo, continua envolta em polémica. José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, diz que falta construir o restabelecimento viário em Carreço, já que o processo foi atrasado devido a problemas com proprietários dos terrenos. O autarca garante que as dificuldades foram ultrapassadas e que a obra está para breve.
O socialista diz que falta ainda a 2ª fase do restabelecimento viário de Alvarães, que deverá ser feito no final do Verão. Recorde-se que, em Maio, a Câmara Municipal deu por encerrado o programa de encerramento das passagens de nível do concelho. Em Viana do Castelo foram eliminadas, desde 2005, todas as 24 passagens de nível do concelho, com a construção de 14 passagens desniveladas.
fonte: Rafio Geice

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aprovadas candidaturas para ampliação da rede de água e saneamento nas freguesias de Viana do Castelo


A Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, através da bolsa de Mérito da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, acabam de ver aprovadas duas candidaturas no valor global de cerca de quatro milhões de euros para a ampliação da rede de águas residuais e pluviais em várias freguesias do concelho. Esta candidatura, apresentada ao ON2 – Programa Operacional da Região Norte “Ciclo Urbano da Água”, inclui investimentos nas freguesias de Carreço, Afife, Alvarães, Chafé, Santa Marta de Portuzelo, Perre e Vila Franca.
Assim, é já possível o investimento na ampliação da rede de águas residuais e abastecimento de água em Afife, Chafé, Carreço e Alvarães; na ampliação da rede de águas residuais e pluviais de Santa Marta de Portuzelo; na quarta fase da ampliação da rede de água e águas residuais de Vila Franca e na terceira fase da ampliação da rede de águas residuais de Perre.
Esta candidatura, comparticipada em 2.3 milhões de euros pelo FEDER, junta-se a outras duas candidaturas já anteriormente aprovadas pelo ON2 de cerca de três milhões de euros e cujas empreitadas estarão concluídas até ao final do ano.
De sublinhar que o objectivo destas candidaturas é melhorar a qualidade de vida das populações e promover a melhoria de um conjunto de parâmetros e indicadores de performance ambiental da NUT III Minho-Lima.
O domínio Ciclo Urbano da Água visa, nomeadamente, promover a melhoria dos níveis de atendimento, de qualidade, dotando o território de infra-estruturas e serviços ambientais e de saneamento básico capazes de atingir um nível de atendimento, de qualidade e proximidade aceitáveis, bem como promover um desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população estabelece como meta atingir 95 por cento da população de água e 90 por cento em saneamento de águas residuais.
fonte: CM Viana do Castelo

terça-feira, 12 de julho de 2011

Portugal tem 271 praias com bandeira azul

Decididamente somos um país de praias apetecíveis, Apesar dos apenas 850 Km de costa este ano de 2011 temos 271 praias com bandeira azul, um galardão que distingue as melhores praias no que respeita a qualidade da água e condições de higiene e conforto para os utilizadores. Agora que está a chegar o Verão e as férias confira esta informação e se puder visite as que puder. Para não se perder publicamos ao lado a lista completa de todas as praias de bandeira azul. O Programa Bandeira Azul para zonas balneares e marinas é desenvolvido pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE), uma organização não governamental e sem fins lucrativos. Este Programa, anteriormente designado de Campanha Bandeira Azul teve início em França, em 1985, e tem sido desenvolvido na Europa desde 1987. A partir de 2001 foi alargado a outros continentes.


O Programa tem como fundamento promover o desenvolvimento sustentável em áreas costeiras, fluviais e lacustres a partir de um conjunto de critérios que envolvem a educação ambiental, a qualidade da água balnear, a gestão da zona balnear, serviços e segurança. O objectivo é tornar possível a coexistência do desenvolvimento do turismo a par do respeito pelo ambiente local, regional e nacional. A longa existência do Programa demonstra bem a importância que tem para operadores turísticos, decisores e público em geral.
A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul estão divididos em 4 grupos: Informação e Educação Ambiental, Qualidade da Água, Gestão Ambiental e Equipamentos e Segurança e Serviços.

Informação e educação ambiental

A informação sobre a qualidade da água balnear deve estar afixada com visibilidade, deve ainda haver informação sobre as áreas sensíveis e ecossistemas na área da praia, bem como sobre o comportamento a assumir perante estas, afixada na praia e incluída no material para turistas.
Deve estar disponível um mapa indicativo das diversas instalações e equipamentos na zona balnear e a relação de entidades que afixem o código de conduta para a zona balnear e que divulguem essa informação ao público que a requisite.

Qualidade da água

A praia para ver concedida a bandeira azul deve cumprir as normas e legislação relativas à amostragem e frequência no que respeita a qualidade da água balnear, nomeadamente legislação relativa a análises da água balnear, garantindo que as eventuais descargas de águas residuais industriais ou urbanas na área da praia não afectam a qualidade desta. Na eventualidade de existirem tem de ser demonstrado que a água proveniente destas descargas não afectam o ambiente. A comunidade em que a praia se encontra integrada tem de estar de acordo com as normas e legislação relativa ao tratamento de águas residuais. Deve ainda cumprir os requisitos do Programa Bandeira Azul no que respeita os parâmetros, faecal colibacteria/E.coli e faecal enterococci/streptococci e cumprimento dos requisitos do Programa Bandeira Azul no que respeita os parâmetros físico-químicos.

Gestão ambiental e equipamentos

A praia deve estabelecer um comité que se encarregue da gestão da zona balnear e realize auditorias frequentemente, tendo de existir um Plano de Ordenamento da zona balnear cumprido pelas entidades responsáveis locais e gestoras da praia tendo esta de ser mantida permanentemente limpa. Não pode verificar-se acumulação de algas ou restos de materiais vegetais arrastados pelo mar na zona balnear, excepto quando a referida vegetação se destinar a um uso específico, se encontrar num local destinado para esse efeito e não perturbar o conforto dos utentes da zona balnear. Tem ainda de haver recipientes para resíduos e lixos, seguros e em boas condições de manutenção, regularmente esvaziados no areal e nas entradas da praia.
Na praia deve existir equipamento para recolha selectiva das embalagens de plástico, vidro, latas e papel, tendo de existir instalações sanitárias em número suficiente e em boas condições de higiene e manutenção. Por outro lado numa praia de bandeira azul  não pode haver; circulação de veículos não autorizados, competições de automóveis ou de outros veículos motorizados, descarga de entulho, campismo não autorizado. Nesta praias os nossos cãezinos também não se podem banhar nem permanecer no areal e todos os edifícios e equipamentos existentes na praia têm de se encontrar em boas condições de conservação.

Segurança e serviços

As praias de bandeira azul têm de ser vigiadas por nadadores-salvador, durante toda a época balnear oficial com o respectivo equipamento de salvamento. Tem de haver ainda local assinalado para prestação de primeiros socorros e planos de emergência locais e regionais relativamente a acidentes de poluição na praia.
A praia tem de ter acessos pedonais seguros e uma fonte de água potável devidamente assinalada e protegida. Por outro lado, pelo menos uma das praias do município tem de estar equipada com rampas e instalações sanitárias para deficientes. No caso do município ter apenas uma praia, esta tem de garantir este requisito.


PRAIAS COM BANDEIRA AZUL
NORTE
Esposende - Cepães; Suave Mar; Ofir; Apúlia.
Vila Nova de Gaia - Lavadores; Salgueiro; Canide Norte; Canide Sul; Marbelo; Madalena Norte; Madalena Sul; Valadares Norte; Valadares Sul; Dunas Mar; Francelos; Sãozinha; Senhor da Pedra; Miramar; Mar e Sol; Aguda; Granja.
Caminha - Caminha; Moledo; V. Praia de Ancora.
Porto - Homem do Leme; Gondarém; Foz.
Espinho - Frente Azul; Baia; Rua 37; Silvade; Paramos.
Viana do Castelo - Afife; Arda; Paçô; Carreço; Norte; Cabedelo; Amorosa; Castelo de Neiva.
Matosinhos - Funtão; Angueira Sul; Pedras Brancas; Pedras do Corgo; Agudela; Quebrada; Marreco;
Matosinhos; Memória; Cabo do Mundo; Aterro; Azul, Conchinha; Boa Nova, Senhora; Leça da Palmeira.
Macedo de Cavaleiros - Fraga da Pegada, Albufeira do Azibo; Ribeira, Albufeira do Azibo.
Freixo de Espada à Cinta - Rio Douro, Congida, Aldeia Viçosa

REGIÃO DE LISBOA
Torres Vedras - Azul; Stª Cruz; Formosa; Navio; Stª Helena; Stª Rita Norte;
Stª Rita Sul.
Mafra - Baleia; Foz do Lizandro; Porto da Calada; Ribeira das Ilhas; S. Lourenço.
Lourinhã - Areia Branca; Porto Dinheiro.
Cascais - Avencas; Carcavelos; Conceição; Crismina; Duquesa; Guincho; Moitas; Parede; Poça; Raiva; S. Pedro Estoril; Tamariz.

ALENTEJO
Odemira - Almograve; Carvalhal; Furnas; Zambujeira do Mar.
Sines - Porto Côvo; Ilha do Pessegueiro; Morgavel; S.Torpes; Vasco da Gama; Vieirinha.
Santiago do Cacém - Costa de Santo André; Fonte do Cortiço.
Grândola - Aberta Nova; Atlântica; Carvalhal; Comporta; Pego; Tróia Bico das Lulas; Tróia Galé; Tróia Mar.
Sesimbra - Ouro.
Setúbal - Figueirinha. Portos de Recreio Marinhas
Grândola - Marina de Tróia.
Sines - Porto de Recreio de Sines.
Évora - Amieira Marina.

ALGARVE
Albufeira - Salgados; Galé-Oeste; Galé-Leste; Manuel Lourenço; Evaristo; São Rafael; Arrifes; Aveiros; Oura; Oura Leste; Santa Eulália; Maria Luisa; Olhos d´Água; Coelha; Castejo; Belharucas; Falésia, Açoteias; Falésia, Alfamar; Rocha baixinha oeste; Rocha baixinha leste.
Vila do Bispo - Cordoama; Castelejo; Mareta; Martinhal; Ingrina;Zavial; Salema; Almádena; Burgau.
Lagos - Luz; Porto de Mós; Camilo; D. Ana; Batata; Meia-Praia.
Aljezur - Odeceixe; Monte Clérigo; Arrifana.
Portimão - Alvor; Três Castelos; Rocha.
Lagoa - Caneiros; Ferragudo; Carvoeiro; V. de Centeanes; Srª da Rocha; Vale do Olival.
Silves - Armação de Pera; Praia Grande.
Faro - Faro, Mar; Barreta; Ilha do Farol; Culatra.
Loulé - Loulé Velho; Vilamoura; Quarteira; Vale do Lobo; Garrão Poente/Duna; Garrão Nascente; Ancão; Quinta do Lago.
Olhão - Fuseta Ria; Fuseta Mar; Armona Mar.
Vila Real de Sto António - Manta Rota; Lota; Monte Gordo; Santo António.
Tavira - Barril, Três Irmãos; Terra Estreita; Ilha de Tavira, Mar; Cabanas, Mar.

MADEIRA
Funchal -Cb Ponta Gorda-Poças do Governador; Barreirinha; Clube Naval do Funchal; Formosa; Poças do Gomes-Doca do Cavacas
Ponta do Sol - Ponta do Sol; Madalena do Mar
Porto Moniz -Porto Moniz
Porto Santo - Ribeiro Salgado; Fontinha
Santa Cruz - Galo Mar; Garajau; Palmeiras; Roca-Mar
Santana - Ribeira do Faial
São Vicente -Ponta Delgada

AÇORES
Angra do Heroísmo - Baía do Refugo; Cinco Ribeiras; Negrito; Prainha; Salga; Silveira; Marina de Angra do Heroísmo
Horta - Almoxarife; Porto Pim; Varadouro; Marina da Horta
Lagoa (São Miguel) - Caloura; Zona Balnear da Lagoa
Ponta Delgada - Milícias; Poças Sul dos Mosteiros; Poços S. Vicente Ferreira; Pópulo; Marina de Ponta Delgada
Povoação - Praia do Fogo
Praia da Vitória - Escaleiras: Grande; Porto Martins; Prainha (Praia da Vitória); Praia da Riviera; Zona Balnear dos Biscoitos
Ribeira Grande - Areal Sta. Bárbara
Sta Cruz da Graciosa - Calheta; Praia
Velas - Preguiça-Velas
Vila do Porto - Anjos; Formosa; Maia
Vila Franca do Campo - Água d'Alto; Corpo Santo; Prainha de Água d'Alto; Vinha da Areia; Marina de Vila Franca do Campo

sábado, 9 de julho de 2011

Teatro em Carreço

 REPUBLICA SEM FAROL, SOBE  DE NOVO AO PALCO NO DIA 16     
 
Depois de três representações com casa cheia, o Grupo de Teatro da SIRC apresenta novamente a Revista "República 100 Farol", no dia 16 de Julho às 21h30  no edifício sede da Associação de Instrução e Recreio de Carreço.
Deve-se este facto à critica extremamente favorável por parte do público e da comunicação social.

Uma Revista "moderna" e original com apontamentos cénicos tradicionais mas com uma estrutura futurista. Um espectáculo estonteante e provocatório do principio ao fim. Quadros clássicos e contemporâneos para todos os gostos, populares e com música ao vivo.

Não perca este evento considerado por muitos, a Revista das Revistas.

Reserve o seu bilhete com antecedência, favor contactar a SIRC, Segunda a Sábado a partir das 21h00

sircarreco@gmail.com

Telefone:258 835 937

Rua Sociedade I Recreio nº 104 -CARREÇO.
Esta é uma peça ao gosto do publico em geral, conseguiu encher a Sociedade em anteriores representações, tem cerca de meia centena de pessoas a trabalhar no espetaculo e tem musica ao vivo por músicos que dispensam apresentações. Esta peça, poderá ser vista  em Afife em Setembro, ou pelo menos é apontada essa data para uma possível representação, tal como já havia acontecido com a peça anteriormente apresentada pela mesma secção de teatro e na altura com  a encenação do António Neiva.
09-07-11
ANI