sábado, 27 de abril de 2013

Viatura colhida por comboio em Carreço, Viana do Castelo

Ocupante do veículo ligeiro escapou a tempo, saindo ileso do acidente.

Uma viatura ligeira foi neste sábado colhida por um comboio numa passagem de nível com barreiras junto a Carreço, no concelho e distrito de Viana do Castelo, mas da colisão resultaram apenas danos materiais, disse à Lusa fonte da REFER.

A colisão verificou-se às 15h05, tendo o ocupante do veículo ligeiro conseguido escapar a tempo, saindo ileso do acidente.
A colisão deu-se na denominada passagem de nível da Cachada, nos arredores da cidade de Viana do Castelo, depois de a viatura ter ficado presa entre as barreiras automáticas, que foram activadas com a aproximação da composição.

O condutor, de 64 anos, alegou à GNR que a viatura ficou presa num buraco existente no pavimento da travessia e que teria sido surpreendido, já na entrada da passagem, com o encerramento repentino das cancelas.

Com a aproximação da composição, o condutor abandonou o local e escapou ileso, sem qualquer ferimento. A viatura acabaria por ser colhida pelo comboio que ligava Valença ao Porto pouco depois, tendo o veículo ficado destruído.

A circulação ferroviária esteve interrompida durante duas horas, mas já foi retomada, segundo fonte da REFER.
Entretanto, fonte da Protecção Civil de Viana do Castelo indicou à Lusa que, após o alerta, foram enviados dois veículos de desencarceramento e quatro homens para remover a viatura da linha férrea.

O acidente ocorreu numa passagem de nível sinalizada com avisos luminosos e sonoros, além de barreiras automáticas, mas há muitos anos contestada localmente por ser a única em funcionamento no concelho de Viana do Castelo.

A Junta de Freguesia de Carreço garante que a obra, no valor de 650 mil euros, que prevê o seu encerramento e a construção de dois acessos com dois quilómetros de extensão até ao viaduto mais próximo está adjudicada, mas continua sem avançar.

"A obra foi adjudicada pela Câmara em maio de 2008 mas falta a consignação, para arrancarem os trabalhos. Enquanto isso não acontece temos estas situações, com danos patrimoniais, mas felizmente, neste caso, sem vítimas", afirmou à Lusa Joaquim Viana da Rocha, presidente da Junta de Carreço, que compareceu no local do acidente.

fonte: www.publico.pt