terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Rede de Núcleos Museológicos do Museu do Traje de Viana do Castelo recebeu Menção Honrosa nos prémios da APOM

A criação desta Rede de Núcleos Museológicos Temáticos resulta numa extensão cultural da actividade do Museu do Traje permitindo alargar o leque de abrangência da sua actividade.

Esta Rede é composta por um conjunto de cinco núcleos espalhados pelas freguesias rurais de Viana do Castelo e cada um é dedicado a um tema da vida tradicional vianense: na freguesia de Outeiro, o núcleo do Pão; em São Lourenço da Montaria aos Moinhos de Água; em Montedor, Carreço aos Moinhos de Vento; também em Carreço, às Actividades Agro Marítimas e, em Castelo do Neiva, ao Sargaço.

Os núcleos são tutelados cientificamente pelo Museu do Traje, mas são sempre o resultado de parcerias com entidades locais, sendo todas as actividades realizadas em estreita colaboração, estando envolvidas as Juntas de Freguesia de Castelo de Neiva, Outeiro e de Carreço, os Grupos Folclóricos Danças e Cantares de Carreço, GRECANE e Grupo Folclórico de Castelo de Neiva e a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Montariense.

Desta forma, consegue-se envolver as comunidades, promovendo o seu desenvolvimento e auto-estima, sendo os núcleos uma forma de exercício de uma política cultural da Câmara Municipal de Viana do Castelo consequente e responsável, que envolve a população local na defesa e divulgação do seu património.

Através dos Núcleos promoveu-se a recuperação de várias peças de Património construído (14 moinhos de água; uma azenha copeira; um Moinho de Vento); a reconstrução de uma jangada de apanha de algas e também duas campanhas de recolha de peças, resultando em centenas de objectos que agora estão expostos.

O Museu consegue assim aproximar-se do seu território, através destes núcleos onde os visitantes podem conviver com as actividades tradicionais, realizadas pela própria população.
Para fruir o património recorreu-se a formas muito diferentes, como são os percursos pedestres, ou a possibilidade de provar broa acabada de cozer num forno de lenha da forma tradicional, ou a possibilidade de ver moinhos de água e vento em funcionamento.

Muito importante também é a inovação com que os temas tradicionais são tratados e, neste caso está o sargaço, nome dado localmente às algas marinhas, tendo sido procurados novos usos, como é a gastronomia ou os sabonetes de algas.

Os núcleos têm ainda um importante papel no conhecimento das tradições e do património imaterial, tendo sido objecto de cinco documentários realizados pela Associação Ao Norte. (“O Fole, um objecto do quotidiano”, NM Moinhos de Água da Montaria; “Águas em Conta”, NM Moinhos de Água da Montaria; “Milho à Terra”, NM Pão, em Outeiro; “O Ciclo do Linho. Da sementeira à espadelagem”, NM Pão, em Outeiro; “Argaço”, NM Sargaço, em Castelo do Neiva)
Uma vez que se trata de pequenas salas espalhadas por diferentes freguesias, é sempre aconselhável fazer marcação da visita através do Museu do Traje, estando prevista a criação de um horário alargado a partir da Primavera.

*** Nota do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Viana do Castelo **

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bandeira Azul em Portugal há 25 anos em 13 praias

A primeira bandeira azul nas praias portuguesas foi hasteada há 25 anos na praia do Tamariz, no concelho de Cascais.

Mais de uma dúzia de praias portuguesas foram galardoadas consecutivamente com certificados internacionais de participação no Programa Bandeira Azul nos últimos 25 anos, desde que foi hasteada a primeira bandeira de qualidade ambiental das praias em Portugal.

A primeira bandeira azul nas praias portuguesas foi hasteada há 25 anos na praia do Tamariz, no concelho de Cascais. Desde então, informou hoje a Associação Bandeira Azul da Europa, 13 praias mantêm o certificado internacional, que distingue a sua qualidade ambiental.

Afife e Carreço (ambas em Viana do Castelo), Furadouro (Ovar), Costa Nova e Barra (ambas em Ílhavo), Baleal-Sul (Peniche), Alvor Poente, Rocha e Alvor Nascente (todas em Portimão), Galé Leste (Albufeira), Quinta do Lago e Vale do Lobo (ambas em Loulé) e Barril - Três Irmãos (Tavira) têm certificados internacionais de participação no Programa Bandeira Azul desde 1987

fonte: www.rr.sapo.pt

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Depois dos navios em Portimão, um avião vai ser submerso na costa de Vian

Empresa promotora teve pareceres positivos para projecto de criação de recife artificial e parque subaquático

Promotores do projecto pretendem atrair turismo ligado ao mergulho A empresa de Viana do Castelo que pretende afundar, a duas milhas da costa, um avião, para criar um recife artificial e parque subaquático para atrair mergulhadores de todo o mundo prepara-se para avançar com o pedido de licenciamento depois de ter recebido pareceres favoráveis das várias entidades com competência na matéria.

A Costa Norte, instalada no complexo turístico da Marina espera até final do próximo ano estarem reunidas as condições para submergir a carcaça de um avião comercial ou militar, a 30 metros de profundidade, em frente à praia de Carreço. O projecto submetido a licenciamento ambiental recebeu luz verde do ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB), do IPIMAR, da Direcção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), da Autoridade Marítima Nacional – Capitania do Porto de Viana do Castelo e, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).O promotor, José Peixoto explicou ao PÚBLICO que a empresa está à espera de reunir a documentação necessária para avançar com o pedido de licenciamento do projecto orçado em cerca de 1,5 milhões de euros.

A iniciativa já tinha sido apresentada à Câmara Municipal e agradou ao município por vir ao encontro da aposta deste executivo de transformar Viana numa cidade náutica. Quanto à aquisição da carcaça do avião, a empresa admite que deverá ser feita no exterior, nos EUA ou na Rússia, até porque ainda não obteve resposta da Força Aérea Portuguesa para a eventual cedência de uma aeronave. 

O projecto da empresa Costa Norte, que se dedica ao turismo náutico e que tem sede em Viana do Castelo é criar na capital do Alto Minho um recife artificial com potencial para atrair praticantes de mergulho de todo o mundo. “Depois de submersa, a carcaça vai criar um ecossistema marinho totalmente novo que depois será acompanhado cientificamente, nomeadamente o desenvolvimento das novas espécies”, explicou José Peixoto.

O projecto não é inédito, nem sequer em Portugal. Ainda no final do mês passado, ao largo de Portimão, no âmbito do projecto “Ocean Revival” foram afundados, uma corveta, a Oliveira e Carmo e, um patrulha, o Zambeze, antigos navios da Marinha Portuguesa. Também a Norte a empresa de José Peixoto “quer criar um projecto de relevo mundial para criar em Viana do Castelo uma nova centralidade no turismo de mergulho para ser visitado anualmente por milhares de turistas e entusiastas do mergulho”.

O investimento foi já alvo de uma candidatura a fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) que recentemente teve que ser reestruturada por falta do licenciamento do recife artificial. “Como a estrutura ainda não tem licenças, a lei não permite que o projecto seja aprovado. Tivemos que dividir a candidatura inicial em duas. Uma isolada para o recife artificial e outra para os passeios turísticos e pesca desportiva”.

A nível internacional nível internacional, os exemplos mais conhecidos e bem sucedidos deste tipo de atracção turística têm origem nos EUA, na Austrália, Reino Unido, Canadá e Bulgária.Em Viana, a Costa Norte pretende ainda resgatar uma traineira naufragada na doca comercial há um ano. A Lírios do Neiva, com cerca de dez metros de comprimento, naufragou a 18 de Agosto no porto de Viana do Castelo, numa altura em que já estava bastante deteriorada. 

O barco de pesca estava apresado às ordens do Tribunal Judicial da comarca desde 2008, num processo de penhora por dívidas do proprietário. O objectivo da escola de mergulho é fazer emergir o barco de pesca e voltar a afundá-lo no mar alto para assim criar um recife artificial ao dispor dos mergulhadores.

fonte: www.publico.pt

domingo, 18 de novembro de 2012

NOVO ARROJAMENTO DE GOLFINHO MORTO EM CARREÇO




NOVO ARROJAMENTO DE GOLFINHO MORTO EM CARREÇO

A Associação de Protecção e Conservação do Ambiente - APCA, graças à prestimosa informação do carrecense Sr. Vicente, registou novo arrojamento de um golfinho morto na orla costeira da freguesia de Carreço. Este novo arrojamento verificou-se a escassos metros das conhecidas gravuras rupestres de Fornelos e, curiosamente, cerca de50 metrosa norte do local onde foi arrojada a tartaruga couro no inicio do mês.

O golfinho agora lançado pelo mar no areal de Fornelos, encaixado entre notáveis afloramentos graníticos, pertence, à família Delphinidae, espécieDelphinus delphis, vulgarmente designado por golfinho comum. Trata-se de um macho adulto com cerca de2,40 m de comprimento, apresentando alguns cortes no dorso e zona ventral resultantes, eventualmente, do embate nas rochas. O estado de decomposição, deste novo cetáceo morto no litoral vianense, indica que terá morrido entre quatro a cinco semanas atrás, coincidindo com a forte ondulação que assolou o litoral minhoto nessa altura.

Recorda-se que o Delphinus delphis é uma espécie muito sociável que ocorre em grupos, podendo reunir entre 10 e 500 indivíduos, embora no Minho os indivíduos de um grupo, raramente, ultrapassem os 20 exemplares. No espaço marítimo do noroeste ibérico, encontra-se, essencialmente, em mar aberto com mais de 180 m de profundidade, ou seja, a menos de 10 Km da costa, podendo, esporadicamente, penetrar em estuários, rias e baías abrigadas, tal como tem vindo a suceder no estuário do rio Lima. Emitem vocalizações diversas e intensas que podem mesmo ser ouvidas fora de água, durando os respectivos mergulhos entre 2 a 8 minutos, sendo igualmente conhecidos pela rapidez dentro de água e comportamento exuberante, executando com frequência saltos acrobáticos, chapões na água e numerosas brincadeiras com as barbatanas. Relembra-se que o Anexo B-IV do Decreto – Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, refere o golfinho Delphinus delphis como uma espécie animal de interesse comunitário que exige uma protecção rigorosa, por outro lado, a captura voluntária de cetáceos ou a comercialização de partes do corpo destes mamíferos marinhos constitui crime, severamente punido pela legislação portuguesa e internacional.

Embora estas últimas ocorrências sejam preocupantes assinala-se, com muito agrado, a diminuição dos arrojamentos nos últimos anos, não obstante o número de cetáceos arrojados mortos no Alto Minho, nos últimos 25 anos, entre os rios Minho e Neiva, está prestes a atingir as três centenas de exemplares. Conforme temos alertado considera-se premente a definição, por parte dos governos de Portugal e Espanha, em articulação com os pescadores locais dos dois países, de medidas de protecção dos mamíferos e répteis marinhos, no espaço marítimo do Norte de Portugal / Galiza, devendo participar neste processo a CIM Alto Minho e o Eixo Atlântico.

Afife, 17 de Novembro de 2012

A Direcção da APCA

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Golfinho e tartaruga arrojados em Afife e Carreço

A Associação de Protecção e Conservação do Ambiente - APCA, graças aos colaboradores Dimas e José Silva registou, na última semana, o arrojamento de um golfinho em Afife e de uma tartaruga em Carreço, nas cercanias das praias principais destas freguesias. As duas ocorrências inserem-se no período de maior agitação marítima que assolou a orla costeira minhota, salientando-se os arrojamentos de cetáceos (baleias), em Esposende.

O golfinho pertencente, à família Delphinidae, espécie Delphinus delphis, vulgarmente designados por golfinho comum, era um macho muito jovem com cerca de 1,0 m de comprimento, exibindo cortes na zona lombar. O estado de decomposição deste cetáceo indicia que terá morrido entre uma a duas semanas atrás, tendo sido arrojado pela forte ondulação que assolou o litoral vianense nas últimas semanas. Assinala-se com muita satisfação a diminuição dos arrojamentos nos últimos anos, não obstante o número de cetáceos arrojados mortos no Alto Minho, nos últimos 25 anos, isto é, entre os rios Minho e Neiva, está próximo das três centenas.

O Delphinus delphis é uma espécie muito sociável e ocorre em grupos, podendo reunir entre 10 e 500 indivíduos, embora no Minho os indivíduos de um grupo, raramente, ultrapassem os 20 exemplares. Emitem vocalizações diversas e intensas que podem mesmo ser ouvidas fora de água, durando os respectivos mergulhos entre 2 a 8 minutos, sendo igualmente conhecidos pela rapidez dentro de água e comportamento exuberante, executando com frequência saltos acrobáticos, chapões na água e numerosas brincadeiras com as barbatanas. No espaço marítimo do noroeste ibérico, encontra-se, essencialmente, em mar aberto com mais de 180 m de profundidade, isto é, a menos de 10 Km da costa, podendo, esporadicamente, penetrar em estuários, rias e baías abrigadas, tal como aconteceu recentemente no estuário do rio Lima.

Sublinha-se que o Anexo B-IV do Decreto - Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, refere o golfinho Delphinus delphis como uma espécie animal de interesse comunitário que exige uma protecção rigorosa, por outro lado, a captura voluntária de cetáceos ou a comercialização de partes do corpo destes mamíferos marinhos constitui crime, severamente punido pela legislação portuguesa e internacional.

Na manhã do último domingo, foi arrojada uma tartaruga cerca de 200 m a norte da praia de Carreço, nas proximidades das gravuras rupestres de Fornelos, ou seja, no início do renovado trilho da Gândara de Carreço. Tratava-se de um macho adulto, com uma carapaça com cerca de 1,62 m de comprimento, da espécie Dermochlys coriácea (tartaruga couro), a maior das tartarugas marinhas, podendo a carapaça atingir 150 a 170 cm de comprimento e um peso de 500 kg. A carapaça é única na medida em que, em vez de placas duras, é coberta por uma camada contínua de pele fina e possui uma série de sulcos longitudinais, 7 na região dorsal e 5 na face ventral.

Outras características distintivas desta espécie são a ausência de unhas, as grandes barbatanas, com cerca de 1 m nos adultos, e o reduzido esqueleto, já que muitos ossos presentes na carapaça das outras tartarugas estão ausentes nesta espécie. Nesta espécie protegida a cabeça dos adultos é pequena em relação ao comprimento da carapaça (17 a 22.3 %), sendo redonda e desprovida de placas. O bico, apesar de frágil, tem as extremidades aguçadas e a mandíbula superior apresenta a forma de “W” quando vista de frente. Os adultos possuem uma coloração negra, possuindo muitas vezes manchas brancas, distinguindo-se os machos das fêmeas, principalmente, pela cauda mais longa, por outro lado, as fêmeas, para além da cauda menor, possuem uma mancha cor-de-rosa no cimo da cabeça.

Conforme temos alertado e apesar da diminuição dos arrojamentos, nos últimos anos, o que se regista com muito agrado, considera-se premente a definição por parte dos governos de Portugal e Espanha, em articulação com os pescadores locais dos dois países, de medidas adequadas de protecção dos mamíferos e répteis marinhos, no espaço marítimo do Norte de Portugal / Galiza, devendo participar neste processo o Eixo Atlântico e a CIM Alto Minho.


*** Nota da Associação de Protecção e Conservação do Ambiente - APCA ***

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Caminhada em Carreço

Trilho do Forte de Montedor (Viana do Castelo) dia 3 de Novembro de 2012

Ponto de encontro: Castelo de Santigado da Barra (15h00) - 41°41'23"N; 8°50'10"W
Tipo de percurso: Pequena Rota
Âmbito do percurso: Paisagístico e Cultural
Grau de dificuldade: Fácil
Distância percorrida: 4 km
Duração do percurso: 3 h
Pontos de interesse: Ecossistemas dunares, “Pias Salineiras” escavadas na rocha utilizadas para a extração de sal, gravuras rupestres, moinhos de vento e Farol de Montedor




Caminhadas no Alto Minho Setembro a Novembro de 2012

A singularidade das paisagens e a genuinidade da cultura do Alto Minho associadas ao seu vasto e rico património ambiental constituem valores que viabilizaram a classificação de uma extensa área de Rede Fundamental de Conservação da Natureza, integrada pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, pela Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos, pela Paisagem Protegida do Corno de Bico e pelos sítios de importância comunitária e zonas de protecção especial dos rios Minho e Lima, Litoral Norte e Serra d’Arga.

Este conjunto de valores ambientais, associados ao nosso clima temperado, constitui o principal atrativo para o turismo pedestre e cicloturismo que a CIM e os dez municípios do Alto Minho pretendem promover, encarando esta oportunidade como uma nova forma de olhar e explorar os territórios numa lógica de valorização económica sustentável dos recursos ambientais dos seus territórios de baixa densidade.

Neste contexto, com o objetivo de promover esta singular rede de percursos verdes do território do Alto Minho, surge a ação promocional “Alto Minho Greenways”. Esta iniciativa conjunta da CIM Alto Minho e dos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, visa promover o turismo pedestre no Alto Minho, contribuindo para a prática regular de atividade física em espaços naturais, difundindo um maior contato das populações com a natureza e, naturalmente, aumentando a consciencialização e educação ambiental.

fonte:http://www.cim-altominho.pt

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Viana/Carreço: Complexo de criação de gado vai ser transformado em empreendimento ligado ao turismo de natureza

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou por unanimidade a declaração de interesse público municipal de um empreendimento de turismo de natureza que vai ser implementado na serra de Santa Luzia, em Carreço, por se tratar de uma zona protegida. José Maria Costa, autarca vianense, disse que o projeto está previsto para a Chã de Carreço e revelou ainda que já existe um estudo prévio do projeto turístico de um promotor local em parceria com a Junta de Freguesia de Carreço.

Esta proposta vai reabilitar um antigo complexo de criação de gado construído para receber emigrantes regressados das antigas colónias africanas, situado na serra de Santa Luzia, na zona de Carreço, e transformar o espaço em turismo de natureza.

Em causa está um terreno com 7.900 metros quadrados e quatro construções erigidas em 1975 pelo Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais, no âmbito do processo de descolonização, nomeadamente uma área para criação de 240 cabeças de gado caprino e habitação dos tratadores. Segundo o projeto que deu entrada na Câmara, os promotores pretendem "aproveitar as estruturas existentes, já abandonadas há vários anos e que se encontram em estado de degradação acentuado", reconvertendo-as em 10 a 12 unidades de alojamento dedicadas ao ecoturismo, "beneficiando do património natural e paisagem envolvente", junto à serra de Santa Luzia. Os promotores admitem a criação de até seis novos postos de trabalho, acrescentando que aquela área é hoje um "ponto negro" da serra de Carreço e que está sujeita a "ações de vandalismo".

O promotor do projeto é local, em articulação com a Junta de Freguesia. A ideia é articular turismo com ambientes naturais e o futuro empreendimento deverá integrar uma loja de produtos locais, um restaurante, um Centro de Interpretação da Natureza e, além do alojamento turístico, também prestará serviços relacionados com o ecoturismo e percursos pedestres pela serra.

fonte: www.radiogeice.com

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ceia de Natal - Centro Social e Cultural de Carreço


Realiza-se dia 07 de Dezembro de 2012, às 20h00, a Ceia de Natal com animação ao vivo, nas instalações da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço (SIRC) para todos os sócios, familiares e amigos.

As inscrições deverão ser efectuadas até ao dia 03 deDezembro de 2012, no Centro Social e Cultural de Carreço ou pelo telefone: 258 835 643.
PREÇOS:
Crianças:
- Até aos 07 anos 7,50 €
- Dos 08 aos 14 anos 10,00 €
- Adultos 18,00 €

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PCP questiona o Governo sobre o Baldio de Carreço

Os deputados do PCP Agostinho Lopes e Honório Novo acabam de enviar à Ministra da Agricultura um requerimento sobre a situação do Baldio de Carreço, em Viana do Castelo. Os deputados visitaram recentemente este baldio no âmbito da Comissão de Agricultura e Mar, e lembram que ele foi “ iniciado ainda nos tempos da ditadura salazarista, mas nunca concluído. “O Projeto, ocupando mais de 5 centenas de hectares, pelas «amarras» e indefinições jurídico-legais e de ordenamento que criou, nomeadamente, na transmissão da propriedade dos prédios pertencentes à área do emparcelamento, é hoje uma fonte de problemas diversos.

Mas, fundamentalmente, acabaram por não ser aproveitadas as potencialidades agronómicas que adviriam da sua conclusão” pode ler-se no requerimento. Assim, os deputados do PCP querem saber “que avaliação fazem os serviços oficiais do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território da situação e futuro do referido projeto de emparcelamento”, “como poderia ser retomado o projeto no sentido da sua conclusão” e que meios do ProDer poderiam suportar um projeto de «acabamento» do referido emparcelamento” e que “ações/iniciativas tem em curso o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território para aprofundar o conhecimento do problema e a tomada de medidas visando dinamizar o projeto de emparcelamento”.

fonte: www.radiogeice.com

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Milhares de casas sem televisão desde agosto


Milhares de casas de quatro freguesias dos concelhos de Viana do Castelo e Caminha estão, desde agosto, sem ou com receção deficiente do sinal de TDT alegadamente devido a interferências de outros retransmissores de fora da região, que se intensificam principalmente nos dias de calor.


Em Vila Praia de Âncora (Caminha), Afife, Carreço e Areosa (Viana do Castelo) haverá ainda lares sem televisão gratuita porque se encontram em zonas "sombra" (sem cobertura), apesar de naqueles dois concelhoestarem instalados quatro postos emissores (Lanhelas, Vila Praia de Âncora, Montedor-Carreço e Monte do Galeão-Viana do Castelo) .


fonte: www.jn.pt

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Passagens de nível: Carreço continua a ser a excepção no mapa de encerramentos concelhio




Quase um ano e meio depois do ex-Secretário de Estado dos Transportes ter anunciado, em Viana do Castelo, o fim do processo de encerramento de todas as passagens de nível do concelho, há uma que afinal mancha as estatísticas. Trata-se da passagem de nível das Cachadas, em Carreço, onde ainda não foi feito o restabelecimento viário. A obra foi adjudicada em Maio de 2008, houve um auto de suspensão em 2009 e, até agora, não há notícia de que a obra seja para avançar. Uma situação que, de acordo com a vereadora do PSD na Câmara de Viana, Ana Palhares, está a causar inúmeros prejuízos.

O que está em causa é a construção de uma via com cerca de 6 metros, entre o viaduto das Cachadas e a Ponte de S. Paio. De acordo com Ana Palhares, a falta de execução desta obra acarreta não só prejuízos para os utentes, mas também para os proprietários “que viram os seus terrenos devassados e outros que não receberam indeminizações”. Sublinha ainda que a passagem de ambulâncias e carros de bombeiros continua seriamente comprometida. Uma questão à qual, diz a vereadora, “este executivo não está a dar resposta”.

fonte: www.radiogeice.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Novo pároco em Carreço a 23 de Setembro

O novo pároco nomeado, Pe. Doutor Domingos Lourenço Vieira, entrará ao serviço pastoral desta paróquia de Carreço, no dia 23 de Setembro, às 16 h. A nova data de entrada ao serviço surgiu da reunião do Conselho Pastoral na passada terça-feira, em que foi manifestada a vontade de receber de uma forma mais solene e festiva o novo pároco, proporcionando-lhe um acolhimento, considerado mais digno da paróquia de Carreço e mais adequado à pessoa que é acolhida. 

A data anteriormente prevista – 22 de Setembro, às 17 h. –, publicada no passado domingo, tinha sido gerada por consenso entre o actual pároco e o Sr. Pe. Domingos, por este ter manifestado a vontade de uma entrada simples e numa Eucaristia de domingo habitual. 

Com o único inconveniente de coincidir com a Assembleia Diocesana de Catequistas, a nova data já foi aceite pelo Sr. Pe. Domingos e fixada definitivamente, para que se possa organizar tudo com tempo. 

No fim de semana em causa só haverá essa Missa dominical às 16 h., para que toda a comunidade se concentre no acolhimento ao novo pároco. Espera-se que todos os sectores da comunidade paroquial estejam bem representados, incluindo as crianças da Catequese, embora esta ainda não tenha começado nessa altura, mas as crianças serão contactadas pelos Catequistas para esse efeito. 

Mais perto do céu

Visitámos os faróis da Barra, de Leça da Palmeira e de Montedor - ficámos deslumbrados

Há quem diga que, na vida, tudo o que é bom tem um preço. A vista do alto dos 62 metros de altura, no Farol da Barra, em Aveiro, faz-nos experimentar o melhor de ser um bicho voador. Qual pássaro ou inseto, daqui vemos de cima o que só temos oportunidade de contemplar de frente: a Ria de Aveiro a estender-se como os dedos de uma mão costa adentro; a língua de areia da Costa Nova e a Vagueira mais adiante; os molhes central e sul a protegerem a Praia Velha da Barra (mesmo por baixo de nós); os desenhos da calçada portuguesa da Praça Comendador Carlos Roeder; o Parque Natural das Dunas de São Jacinto...

O vento, a bater forte na cara, até é bem-vindo. Para chegar aqui, tivemos de subir a pé 291 degraus de uma bonita escadaria de pedra, em espiral. A entrada no farol é gratuita, mas rapidamente se acha o preço... O elevador não transporta pessoas estranhas ao serviço. Nada que intimide quem quer conhecer por dentro este farol, o mais alto de Portugal e, há quem jure, da Península Ibérica (na Europa, ocupa a décima terceira posição e, a nível mundial, estará entre o 22.º e o 26.º mais alto do mundo). No dia anterior à visita da VISÃO, 300 pessoas tinham subido aquela escadaria e, durante o mês de agosto, foram mais de 1500 as que marcaram presença nas visitas às quartas.

"Muitas só veem ver a vista", revela Rogério Cruz, o faroleiro chefe, 57 anos de idade, 40 de serviço. "Ficam maravilhadas", prossegue. Ele compreende-as bem. Não há forma de se cansar daquela paisagem, que decifra como um cicerone das alturas.

Se a vista é boa, as explicações sobre o funcionamento do farol e do aparelho que, no seu interior, emite a luz não se ficam atrás. Podem ser mais ou menos detalhadas, consoante o interesse e os conhecimentos do interlocutor. Porque isto de um objeto ser capaz de projetar luz num raio de 23 milhas (perto de 42,5 quilómetros) tem que se lhe diga... Antes de tocar no imenso aparelho dourado, coberto de lentes, onde se esconde a lâmpada, Rogério coloca umas luvas brancas: "os amarelos [do latão] sujam-se facilmente e não são fáceis de limpar". Só então faz rodar o imponente objeto com as mãos, simulando as voltas que dá à noite, automaticamente. "Está assente numa cuba com 77 litros de mercúrio", diz-nos, afastando qualquer razão para alarme já foram feitos testes noutros faróis e não foi detetado qualquer risco de toxicidade. "O mercúrio permite que o deslize se faça sem desgaste. Se fossem rolamentos, ao fim de algum tempo gripavam", assegura.

Naquela pequena cabina, rodeada por vidros, onde de dia as cortinas estão sempre corridas para que a incidência do sol no aparelho não provoque estragos, as conversas com os turistas facilmente vão dar à importância atual dos faróis e faroleiros.

Que ninguém diga a Rogério que eles já não fazem falta! "Por mais aparelhos sofisticados que haja, os faróis são insubstituíveis", defende. "Uma embarcação pequena não tem o equipamento de um navio grande, algo pode falhar". E lembra o que lhe disse recentemente um comandante da Marinha Mercante: "Os equipamentos que eu tenho a bordo podem-me enganar, mas o farol sei que ninguém pega nele e o muda de sítio".PEÇAS DE MUSEU

A "característica" da luz deste farol em relação aos restantes são quatro flashes durante um período de 13 segundos. No farol de Leça da Palmeira, os flashes são apenas três e duram 14 segundos. O faroleiro de serviço é obrigado a subir ao topo, junto ao aparelho ótico, pelo menos duas vezes por dia: retira as cortinas pouco antes do sol se pôr, coloca-as de manhã, depois da estrela central ter nascido. Longe vão os tempos em que os profissionais se guiavam pelas tabelas com a hora solar, fornecidas pelo Instituto de Meteorologia, para acenderem o aparelho. Hoje, um foto interruptor, acende e desliga automaticamente o farol em função da luz.

Quem, em Leça da Palmeira, desfia estas e outras memórias é David Farinha, 54 anos. "Antes este farol era aeromarítimo, também orientava a navegação aérea", recorda. Os longos minutos que passamos a conversar com o chefe do Farol de Leça, com vista para a Casa de Chá da Boa Nova de Siza Vieira, permitem compreender a evolução dos faróis ao longo do tempo.

Este, datado de 1926, começou logo a eletricidade, mas tinha uma reserva de incandescência a petróleo, que hoje pode ser vista no rés-do-chão do farol, num pequeno museu.

A eletricidade era apenas para alimentar a lâmpada. Até 1950, o aparelho ótico, porém, girava graças a um sistema de relojoaria que ainda hoje se pode observar durante a noite um peso calibrado descia os 46 metros de altura do farol. De manhã, o faroleiro dava à manivela para colocar de novo o peso no local de partida. Também já peça de museu é a célebre "ronca". "Funcionou até 1984, era um sinal sonoro emitido graças a um sistema de ar comprimido", revela. Quando havia nevoeiro, era o som que ajudava a orientar pescadores e marinheiros. "Mas como o som se propaga consoante o vento, não era muito fiável", diz, justificando a extinção da ronca com o desenvolvimento dos radares. Talvez daqui por um ano, a visita possa dar já direito a espreitar a oficina, onde tinham aulas os aprendizes de faroleiros (o Farol de Leça era também escola), que David está a restaurar.TUDO A BRILHAR


Se há algo que salta à vista quando se visita um farol é o orgulho dos faroleiros em mostrar o local onde trabalham e o brio que põem na sua manutenção, talvez justificado por habitarem dentro do próprio farol.

"Esta é a nossa casa, literalmente, queremos mantê-la bonita.", afirma Filipe Figueiredo, responsável pelo farol de Montedor, na freguesia de Carreço, a norte de Viana do Castelo. É ele quem se encarrega de reparar cada falha, renovar a pintura e até tirar as ervas daninhas do edifício. Na quarta-feira em que a VISÃO o acompanhou, Filipe faz um pedido especial aos visitantes: "Se pudessem evitar colocar as mãos no corrimão dourado... para que o próximo grupo também veja tudo a brilhar". Antes, já lhes tinha aconselhado cuidado com os degraus íngremes 115 de pedra, mais 30 de ferro.

Inaugurado em 1910, o farol mantém grande parte da estrutura original, embora esteja equipado com a tecnologia mais recente. Em 1987 foi automatizado e desde 1947 que é alimentado a eletricidade. Os equipamentos mais antigos continuam de vigília, prontos para entrarem em funcionamento caso haja alguma falha. Um verdadeiro museu vivo, agora exposto a olhares estranhos. "É importante que as pessoas saibam quais são as nossas tarefas e conheçam este património", conta. Quando concorreu ao cargo, em 2007, Filipe fê-lo sem grande entusiasmo. A licenciatura em Comunicação e Relações Económicas não lhe oferecia grandes saídas profissionais e um irmão mais velho, também faroleiro, alertou-o para a abertura do concurso.

Hoje, aos 29 anos, julga: "Foi das melhores opções que tomei na vida." Desde que as quartas-feiras ficaram definidas como o dia semanal para visitas guiadas, Filipe capricha ainda mais na apresentação. "Não há um farol igual." A própria arquitetura do farol de Montedor, com a sua torre quadrangular em cantaria de granito, funciona como elemento distintivo, ajudando à identificação do posicionamento marítimo dos navios durante o dia. À noite, o aparelho ótico lenticular de cristal com que está equipado emite um sinal luminoso: a lâmpada de mil watts lança dois relâmpagos brancos de nove em nove segundos, com um alcance de cerca de 40 quilómetros.

Esta é a assinatura que permite a qualquer barco, mal a veja, determinar a sua posição no mar, quando cruzada com outras linhas de posição emitidas pelos faróis vizinhos, situados a, sensivelmente, 50 quilómetros de distância. "Na navegação costeira, os faróis continuam a ser as melhores referências", explica Filipe aos visitantes. Sigam-nos!


Visita aos faróis

Todas as quartas, às 14, 15 e 16 horas

Continente
Barra, Leça da Palmeira, Montedor, Cabo Mondego, Penedo da Saudade, Cabo Carvoeiro, Berlenga, Cabo da Roca, Cabo Espichel, Sines, Cabo Sardão, Cabo de São Vicente, Ponta da Piedade, Ponta do Altar, Alfazina, Santa Maria, Vila Real de Santo António

Açores
Ferraria, Ponta do Cintrão, Arnel, Gonçalo Velho, Ponta da Garça, Contendas, Ponta da Barca, Carapacho, Ponta da Ilha, Ponta do Topo, Albarnaz e Lajes das Flores

Madeira
Ponta do Pargo

Fonte: http://visao.sapo.pt

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vereadores do PSD contra recife artificial em Viana

Os vereadores do PSD não querem ver "sucata" ao largo de Viana do Castelo e consideram mero "folclore" o projecto de uma empresa de turismo náutico de afundar um avião, a duas milhas da costa, para disponibilizar um recife artificial a turistas mergulhadores.

A empresa Costa Norte pretende afundar, na zona de Carreço, um avião com cerca de 60 metros. Anteontem, na reunião do executivo camarário, a vereadora social-democrata Ana Palhares referiu-se a esta notícia avançada pelo PÚBLICO, manifestando receios relativamente ao impacto ambiental da submersão de "sucata" no litoral do concelho. "Já chega o lixo que existe no fundo do mar, fruto do próprio tráfego marítimo e do que se afunda acidentalmente. É tão grave termos sucata a céu aberto como afundada", sustentou.

Ao argumento invocado pelo promotor de que se este tipo de locais de mergulho tem registado um crescimento em todo o mundo, a vereadora do PSD afirmou que Viana "não tem que seguir os maus exemplos".

Já o presidente da Câmara de Viana disse estar receptivo a estudar a proposta da Costa Norte de criação de um centro de mergulho aquático, "desde que sejam cumpridos todos os requisitos ambientais e de segurança". Para o socialista José Maria Costa, trata-se "de uma actividade muito interessante", do ponto de vista do turismo náutico, com muita procura em vários países e "com um grande conjunto de fãs que se deslocam muitos milhares de quilómetros para praticarem este tipo de mergulho".

Além da Bulgária e do Canadá, também Portugal aposta neste sector. Faro tem um centro de mergulho no local de afundamento de um avião da II Guerra Mundial e em Portimão, a câmara prepara-se para afundar em Setembro, ao largo de Alvor, quatro navios, entre eles a fragata Hermegildo Capelo, oferecidos pelo Ministério da Defesa.

Viana já manifestou abertura ao projecto da Costa Norte. "O promotor garantiu-me que as condições requeridas para o afundamento são totalmente seguras. Não pode haver zonas de risco para os mergulhadores", ressalvou José Maria Costa.

De acordo com a Costa Norte, as estruturas a afundar nestes casos são descontaminadas e preparadas, "para evitar acidentes ambientais e de outra ordem".

O projecto da empresa prevê a aquisição da carcaça de um avião militar ou comercial para submergir a 30 metros de profundidade. O investimento, de 1,5 milhões de euros, foi objecto de candidatura a fundos europeus e aguarda licenciamento por parte da Administração da Região Hidrográfica e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. A Costa Norte também quer construir em Viana um equipamento semelhante ao Fluviário de Mora, num investimento estimado de cinco milhões.

fonte: www.publico.pt

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Viana: Costa Norte quer criar centro de mergulho na costa de Viana e projeto maior é afundar um avião na zona de Carreço


O Centro Costa Norte – Atividades Marítimas quer criar um centro de mergulho ao longo da costa de Viana do Castelo. Dentro deste projeto original, o destaque vai para a vontade que a Costa Norte tem de conseguir a submersão de um avião com 50 a 70 metros na costa vianense, a cerca de duas milhas da costa. na zona de Carreço. A ideia é criar um centro museológico subaquático, com aviões que podem vir da Força Aérea portuguesa, mas também de São Tomé e Príncipe ou dos Estados Unidos da América. A acontecer, esta será a primeira submersão de um avião em Portugal, e um dos poucos casos na Europa. Neste momento, a empresa está a tratar de comprar a “carcaça” dos aviões, para depois pedir as devidas autorizações que permitam a submersão, como explicou Francisco Ponte, da Costa Norte.

O investimento na submersão do avião será de cerca de 1,5 milhões de euros e deverá acontecer nos próximos dois anos. Para isso, o projeto vai ser candidatado ao Quadro de Referência Estratégico Nacional(QREN) e espera conseguir permissão já no próximo mês.

O responsável disse que as submersões que existem são palco de “verdadeiras romarias” de mergulhadores, curiosos para explorar os aviões afundados no mar. A empresa privada pretende ainda deslocalizar uma traineira que afundou junto ao navio Gil Eannes para um sítio onde possa ser objeto de passeios de mergulho.

O Centro Costa Norte foi criado a 14 de julho, há cerca de um mês, e é uma empresa prestadora de serviços náuticos, de desporto e lazer, certificada pelo Turismo de Portugal. Apostada em desenvolver uma área de negócio diferente em Portugal, instalou a sua sede no Cais de Viana, na zona da Marina. Outro dos objetivos da empresa é criar uma espécie de fluviário em Viana do Castelo. Este seria um investimento avaliado em 5 milhões de euros e que acolheu, desde logo, a permissão da Câmara Municipal de Viana. Este seria um edifício que pretende agregar “toda a fauna e flora das zonas do rio Minho, Lima e Cávado, e toda a costa litoral do norte de Portugal”, explicou Francisco Ponte. A ideia seria aproveitar a zona junto do navio Gil Eannes, instalando o futuro fluviário possivelmente numa das oficinas fechadas da zona ribeirinha. A empresa pretende que o edifício do fluviário identifique Viana em todo o mundo e, segundo Francisco Ponte, a ideia conseguiu uma “recetividade ótima da Câmara”. Em jeito de brincadeira, o responsável diz que seria um “fluvimar”, pois seria uma junção de fluviário com oceanário. Recorde-se que, em Portugal, apenas existe o fluviário de Mora, que consegue cerca de 400 mil visitas por ano.

A Costa Norte pertence a um empresário de Barcelos, e tem formadores específicos para a área de mergulho, credenciados pelas escolas PADI – Professional Association of Diving Instructors e na área da Pesca Desportiva. A ideia da empresa é promover a formação de mergulho, visitas de mergulho de natureza e visitas arqueológicas subaquáticas, bem como passeios de barco e hovercraftes. Pesca desportiva de alto mar, observação de cetáceos e organização de eventos desportivos são algumas das atividades promovidas pela empresa.

fonte: www.radiogeice.com

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Praia de Carreço


Visita ao Farol de Montedor

A Marinha/Autoridade Marítima Nacional, através da Direção de Faróis promove, nos dias 04 e 05 Agosto de 2012, visitas ao Farol de Montedor - Carreço - Viana do Castelo no âmbito da iniciativa “Ciência Viva no Verão 2012".
Nestas visitas ao farol descobrirá a história que o envolve e os mistérios do seu funcionamento. Com o pôr-do-sol, os visitantes participarão no momento de acender o farol.
As inscrições são obrigatórias e podem ser feitas através do site www.cienciaviva.pt.

domingo, 29 de julho de 2012

Percurso Nocturno "Arte Rupestre ao Luar"


04.08.2012 21.45 h
“A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas,não é copiar a sua aparência.”
                        Aristóteles

Desde a Pré-história que o Homem representa simbolicamente e das mais variadas formas tudo o que o rodeia – a natureza, os animais e as actividades do seu dia-a-dia, transformando as suas formas de expressão em Arte através da estatuária, da pintura ou da gravura!
Este é um convite a um passeio nocturno pelos caminhos de Carreço para observar alguns dos mais importantes núcleos de gravuras rupestres do Noroeste Peninsular.
As gravuras da Praia de Fornelos, onde cervídeos e cavalos se erguem num painel vertical sobre o mar, a Laje da Churra, com mais de 1200 motivos gravados e cerca de 3000 mil anos de história como espaço cerimonial colectivo, e a Laje da Fraga da Bica, santuário ao ar livre até tempos medievais, são os testemunhos da complexidade dos mitos e crenças ligados aos ciclos solares, às águas, à terra e aos animais, que irá conhecer.
Pelo caminho será feita uma passagem pelos moinhos e pelo Farol, que lá do alto de Montedor guardam as histórias de Carreço.

Informações gerais:
Distância aproximada: 7km
Grau de dificuldade: Fácil
Mínimo de participantes: 6
Org.: Lugar da Memória – Gestão de Património Cultural e Animação Turística, lda | Rua de Infesta, 99, 4900-718 Viana do Castelo, Portugal

Festas em Honra de Nª Srª da Graça


Está a ser divulgado o programa das Festas em Honra de Nossa Senhora da Graça, que se vão realizar nos dias 06, 10, 12, 14 e 15 de Agosto de 2012.

"Na apresentação do programa, a Comissão de Festas saúda todos os Carrecences, amigos e devotos de Nossa Senhora da Graça, Padroeira da Paróquia de Santa Maria de Carreço.

Do programa há dois aspectos que marcaram profundamente a selecção do mesmo: em primeiro lugar, a hora tardia em que se propuseram a dirigir a Mordomia previamente nomeada; e em segundo lugar, a consciência das dificuldades que as famílias Carrecences atravessam, no seguimento da complicada situação económica do nosso País. Deste modo decidiram por bem "emagrecer" as actividades, de modo a tomar todo o ciclo festivo sustentável e não menos honroso para a nossa Padroeira.

Do programa religioso a Comissão de Festas salienta três momentos: a Procissão de Penitentes, a Santa Missa Solene e a Majestosa Procissão, todos eles magníficos e emocionantes, possibilitando sentimentos muito particulares na alma dos mais devotos. Relativamente ao programa profano, querem convidar toda a população a participar no tão tradicional Arraial Minhoto, no dia 14 de Agosto, que procura promover o são convívio, onde se poderão dissipar as saudades dos Emigrantes e amigos que nesta época festiva visitam a sua terra natal.

A concretização do programa das festas só é possível através do auxílio precioso e abnegado de toda a Mordomia, à qual a Comissão de Festas, desde já, agradece. Aos mais jovens mordomos e mordomas fazem um voto especial de coragem: coragem para vencer as dificuldades que o mundo moderno lhes faz adivinhar, tendo sempre presente que o serviço a Nossa Senhora da Graça é um precioso auxílio nas provações da vida.

A Comissão de Festas, quer também manifestar um humilde agradecimento a todos os anunciantes que aceitaram o pedido de apoio e a todos aqueles que dos mais diversos modos, permitem a realização destas festividades.

A todos eles, um grande bem haja."


fonte:http://www.paroquiacarreco.org

109 aniversário da SIRC


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Câmara Municipal pede garantias nos acordos de cooperação para respostas sociais

A Câmara Municipal de Viana do Castelo acaba de solicitar ao Ministro da Solidariedade e Segurança Social a garantia dos acordos de cooperação com a Segurança Social com cinco instituições de Viana do Castelo de forma a possibilitar a entrada em funcionamento das creches, actualmente em fase de conclusão, assim como o desbloquear das verbas que correspondem às obras já executadas.


O ofício, que reforça a mesma intenção do CLAS de Viana do Castelo que recentemente alertou para a situação, lembra que a Câmara Municipal de Viana do Castelo aderiu ao Programa da Rede Social na sua fase piloto, em 2000, e desde então, tem vindo a desenvolver um intenso trabalho de articulação envolvendo um elevado número de parceiros dos sectores público, privado e solidário.

Com o objectivo de atingir a cobertura equitativa e adequada no concelho e na prossecução de um dos objectivos inscritos no Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI), o CLAS de Viana do Castelo aprovou 5 pareceres favoráveis à construção de novas creches, as quais mereceram financiamento através do Programa ON2 – O Novo Norte, nomeadamente no Centro Social e Cultural de Carreço, Centro Social e Paroquial de Deão, Centro Paroquial de Promoção Social e Cultural de Darque, Centro Social e Paroquial de Areosa e Centro Paroquial e Social de Lanheses.

A situação dos equipamentos, que se encontram em fase de conclusão podendo iniciar a sua actividade a partir de Setembro de 2012, levou a autarquia a solicitar a Pedro Mota Soares a garantia dos acordos de cooperação uma vez que a falta dos mesmos impedirá, na certa, a entrada em funcionamento destes serviços, cujos valores atingiriam limites absolutamente incomportáveis para a generalidade das famílias.

Na mesma missiva, José Maria Costa, Presidente da Câmara Municipal, chama também a atenção para a falta de pagamentos no âmbito das candidaturas aprovadas e financiadas pelo ON2, uma situação que está a dificultar o trabalho das instituições já que, apesar dos documentos e facturas, bem como os pedidos de pagamento, já terem sido enviados e conferidos pelos serviços competentes da Unidade de gestão, as verbas não estão a ser disponibilizadas.

Por esta mesma razão, e porque a Associação Nacional de Municípios Portugueses está a agilizar o processo do QREN, o autarca informou também a associação deste problema, solicitando que seja dada prioridade aos equipamentos sociais.


Viana do Castelo, 11 de Julho de 2012


Câmara Municipal de Viana do Castelo



domingo, 8 de julho de 2012

Exército sai do quartel para ajudar nos incêndios

  • Só será permitido acesso às áreas «restritas» na Serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo, aos proprietários de terrenos

    Militares do Exército estão a controlar, até 28 de setembro, os acessos à serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo, a fim de prevenir incêndios florestais, informou, esta sexta-feira, a agência Lusa.

    Segundo a informação avançada pelo comandante da Escola Prática de Serviços (EPS), responsável pela operação, «todos os acessos à serra estão controlados», nomeadamente o maciço central, «existindo informação visual e as devidas barreiras físicas».

    Apenas será permitido o acesso às áreas «restritas» aos proprietários de terrenos, «nomeadamente nos dias de maior risco de incêndio», sendo os mesmos alertados para alguns tipos de comportamentos que têm de evitar.

    «Sempre que as equipas de patrulhamento intercetam alguém dentro das áreas de acesso restrito, devidamente identificadas e balizadas pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, as pessoas são identificadas e a informação comunicada às entidades competentes», explicou o coronel Lopes Cardoso.

    A informação de identificação recolhida pelos militares poderá depois ser utilizada pelas autoridades policiais na investigação de eventuais focos de origem criminosa que possam ser detetados.

    «De uma forma geral, as pessoas reagiram bem ao pedido de identificação por parte dos militares, tendo sido poucas as situações em que as pessoas intercetadas tiveram reação de forma menos correta. Mas não se verificou qualquer incidente», esclarece Lopes Cardoso.

    A identificação do acesso à serra está prevista nomeadamente em pontos das freguesias de Areosa, Carreço, Afife, Freixieiro de Soutelo, Perre e Meadela.

    fonte:
    http://www.tvi24.iol.pt

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Hasteadas Bandeiras Azuis nas Praias de Carreço



Em Carreço nas Praias de Paçô e de Carreço foram hasteadas as bandeiras azuis e a bandeira Qualidade de Ouro atribuída pela Quercus.

CLAS de Viana do Castelo pede esclarecimento ao Ministro da Solidariedade e Segurança Social

O Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, enviar um pedido de esclarecimento sobre a não existência de acordos com a Segurança Social para as novas cinco creches e lar a instalar no concelho. Aquela entidade diz estar preocupada com a situação, que poderá colocar em causa as respostas sociais no concelho, nomeadamente à primeira infância.


O ofício, a ser dirigido a Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade e Segurança Social, demonstra a preocupação do CLAS de Viana do Castelo perante a possibilidade de não existirem acordos com a Segurança Social, o que, na prática, poderá inviabilizar a entrada em funcionamento das novas creches em Areosa, Carreço, Deão, Darque e Lanheses. Este problema coloca-se igualmente no futuro lar de Deão, que se encontra em construção.


Os acordos, que permitem apenas uma comparticipação da família e não o pagamento integral da prestação mensal nas instituições de solidariedade social, poderão inviabilizar a entrada em funcionamento em breve das cinco creches e do lar, uma vez que será demasiado dispendioso para as famílias o pagamento integral da prestação mensal.


Por isso, o CLAS pede ao Ministro que esclareça sobre esta situação e que sejam tomadas medidas para que as IPSS’s possam dar a adequada resposta social às famílias das freguesias onde estão a ser construídos os novos equipamentos, comparticipados pelos programas do ON 2 e do POPH.
Viana do Castelo, 29 de Junho de 2012

Gabinete de Imprensa

Câmara Municipal de Viana do Castelo

Teatro na SIRC


Estão abertas as inscrições para Creche em Carreço


sábado, 23 de junho de 2012

Festa de S. Pedro





Realiza-se nos dias 30 de Junho e 01 de Julho do ano em curso, a Festa em Honra de S. Pedro, promovida pelo lugar de Troviscoso, desta Paróquia.

A Comissão de Festas deste ano, é constituida por:

Tesoureiro: António Fernandes Moreira Ramos


Juiz: José António Afonso de Morais


Do programa consta:

* Sábado, dia 30 de Junho, às 21h00: Missa vespertina na capela e arraial;

* Domingo, dia 01 de Julho, às 11h15: Missa solene e sermão em Honra de S. Pedro na Capela; às 16h00, solene procissão pelas ruas do referido lugar e leilão de oferendas.



fonte: http://www.paroquiacarreco.org/

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CANTO MARINHO


Praia de Canto Marinho

Dia 23 de Junho de 2012 na RTP a partir das 11H00 em directo

Um programa que irá mostrar a praia de Canto Marinho.
Ao longo de cinco horas de emissão e em direto, iremos ver o que há de melhor nesta praia. A história e as personagens, o património e os petiscos, o areal, as brincadeiras e muitas aventuras irão apresentadas.

E não se esqueçam, dêem o voto a Canto Marinho

Os Moinhos de vento de Montedor e a Arte Rupestre

 DIA 8 DE JULHO DE 2012
 

A Gândara de Montedor, situada no litoral da freguesia de Carreço, 6 Km a norte de Viana do Castelo é um local de enorme beleza natural e patrimonial à espera de ser descoberto por si. Tem gravado nas suas fragas, caminhos e biodiversidade os segredos que a habitam desde a pré-história...

Convidamo-lo a vir descobri-los!

O percurso inicia-se no Forte de Paçô, um exemplo da arquitectura militar da nossa costa no séc XII e prosseguirá pela Gândara, onde poderá observar e interpretar diversos monumentos simbólicos e funcionais associados a rituais místicos da pré-história, como a pedra do sol raiado, as espirais e os motivos da idade do bronze/ferro da praia de Fornelos, irá conhecer também a indústria do sal em tempo romano e observar a rica biodiversidade característica deste local.

Atravessará a história percorrendo uma antiga via calcorreada em tempos medievais, para então chegar aos moinhos de vento de Montedor e assistir ao processo de moagem pelas mãos do Sr. Sebastião. O moleiro de sempre.

Esta visita não estará terminada sem antes conhecer um outro conjunto de gravuras, antigo local de culto medieval, para depois subir ao farol, implantado sobre um antigo povoado da Idade do Ferro conquistado pelos romanos, e contemplar toda a beleza cénica onde esta gândara se enquadra, sempre com a presença atenta do faroleiro e da história de muitos anos de mar.


Informações gerais


Preço por pessoa: sob consulta

Distância aproximada: 9km

Grau de dificuldade: Fácil

Mínimo de participantes: 6

Incluído

* Enquadramento técnico e interpretação do percurso por Arqueólogo/Guia;

* Entrada no Farol de Montedor;

* Seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil (nos termos legais);

* Cobertura fotográfica em formato digital

Não incluído

* Alimentação


Equipamento aconselhável

Calçado adequado; um agasalho/impermeável; muda de roupa; água e alguma comida (chocolate/fruta/...) para uma pausa durante o trajecto.

Uns binóculos e uma máquina fotográfica poderão tornar o passeio mais atractivo.

fonte: http://www.guiadacidade.pt/pt/art/os-moinhos-de-vento-de-montedor-e-a-arte-rupestre-97523-16

Estátua do Guerreiro Galaico em exposição na Galiza

A Estátua do Guerreiro Galaico, uma das jóias da exposição permanente da Casa dos Nichos (Núcleo Museológico de Arqueologia de Viana do Castelo) foi cedida temporariamente ao Museo de Galicia onde, em conjunto com peças cedidas por noventa instituições da Galiza e Norte de Portugal, figurará na exposição “Gallaecia Petrea”.
Esta mostra, a mais importante do género até agora realizada, pretende agrupar o mais representativo espólio, em pedra, da vasta região que um dia pertenceu à província romana da Gallaecia, província que ocupou todo o território da Galiza e o Norte de Portugal. A inclusão do Guerreiro Galaico de Viana do Castelo nesta exposição prende-se com a sua importância artística e com o facto de ser o mais epigrafado de todos os exemplares até agora conhecidos.
A exposição “Gallaecia Petrea” inaugura o Museu da Cidade da Cultura da Galiza, em Santiago de Compostela, amanhã (dia 15 de Junho) e estará patente ao público até ao final do ano de 2012. Entretanto, uma réplica do guerreiro em tamanho natural, ocupará o espaço do original.
A Casa dos Nicos é um edifício do século XV recentemente recuperado para acolher uma área expositiva onde pode ser visto parte do espólio arqueológico do concelho, com destaque para o período da Pré-história, Idade do Ferro e Romanização. Com uma forte vocação pedagógica, o visitante tem ao dispor meios multimédia para aceder a informação sobre o património concelhio, como a citânia de Santa Luzia, as sepulturas medievais de Santa Maria de Geraz do Lima ou as gravuras rupestres de Carreço.
 
fonte:  www.correiodominho.com

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Politécnico de Viana volta a sensibilizar veraneantes em campanha de praia


Politécnico de Viana volta a sensibilizar veraneantes em campanha de praia  














































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Iniciativa é novamente desenvolvida em parceria com a Liga Portuguesa contra o Cancro
Arranca no próximo dia 23 de junho, mais uma campanha de praia do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] que, este ano, irá desenvolver uma ação de sensibilização para a saúde com a Liga Portuguesa contra o Cancro, e que prevê, entre outras atividades, um rastreio de sinais dermatológicos aos veraneantes, realizado pelos alunos da Escola Superior de Saúde, bem como a distribuição de protetores solares, entre outros, nas praias do Litoral Norte e praias fluviais da região.
A ação conta com a intervenção de alunos da Escola Superior de Saúde, que farão um rastreio de sinais dermatológicos aos veraneantes, e serão distribuídos protetores solares - fator 50 - e panamás, entre outros, para alertar os veraneantes para os perigos de uma incorreta exposição ao sol.

Recorde-se que o IPVC tem desenvolvido desde 2008, durante os meses de Verão, campanhas de sensibilização na área geográfica daquelas praias, no sentido de alertar a população em geral para questões ambientais e de saúde pública. Em 2008, o IPVC distribuiu cinzeiros de praia aos veraneantes alertando para a questão ambiental e, simultaneamente, para os riscos do consumo de tabaco. Em 2009, foi o alerta para a longa exposição solar nas praias que levou o IPVC a distribuir guarda-sóis pelos diversos areais. Em 2010, ao IPVC juntaram-se, na promoção, o IDT, e nos apoios o Instituto Português de Juventude e o Governo Civil de Viana do Castelo para, numa campanha conjunta, incentivar nos mais jovens o hábito de uma vida saudável. Já no ano passado, 2011, a mensagem foi reiterada para a sensibilização relativa aos efeitos nefastos provocados pelo sol, em quantidades excessivas.

Este ano, tendo em conta o crescimento da iniciativa e o aumento da sua notoriedade, a Liga Portuguesa contra o Cancro [LPCC] volta a associar-se a esta campanha que terá o slogan “Investe em ti!” e planeia voltar a distribuir protetores solares, com índice de proteção 50, o panamá chapéu para proteção, esteiras e corta-ventos e ainda uma mochila com as instruções sobre os melhores horários para uma exposição solar com menores riscos – e que, metaforicamente, através de “smiles” mais ou menos sorridentes, vêm incentivar a proteção. Haverá ainda ações de sensibilização por parte da Liga Portuguesa contra o Cancro, com o apoio do Gabinete de Comunicação e Imagem do Politécnico de Viana e de alunos do seu curso Superior de Enfermagem.

“Através da LPCC, o Dr. Fernando Ribas, Dermatologista e Diretor do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, dará formação aos alunos da Escola Superior de Saúde, já que no decorrer da campanha, serão responsáveis por efetuar, junto dos veraneantes, rastreios dermatológicos”, adiantou Florbela Correia, Vice-Presidente do Politécnico de Viana e responsável por esta campanha.

A campanha inicia-se no próximo dia 23 de junho, na praia de Carreço, - prolongando-se por quatro fins-de-semana - e irá percorrer as praias de mar de Matosinhos, Póvoa de Varzim, Esposende, Cabedelo, Praia Norte, Afife, Mariana, Vila Praia de Âncora e Moledo e, ainda, as praias fluviais de Arcos de Valdevez e Prado, com o principal objetivo de, através da divulgação do Código Europeu contra o Cancro, sensibilizar a população para a necessidade de adoção de comportamentos preventivos.

“Fundamentalmente nesta campanha, que é efetuada já pelo quinto ano consecutivo, temos tido a preocupação de sensibilizar os utilizadores das praias. Este ano, a mensagem está novamente vocacionada para a parte do cuidado e da prevenção em relação aos possíveis danos na pele pela incorreta exposição solar, sendo por isso também dirigida a um público-alvo muito abrangente”, disse ainda a propósito a Vice-Presidente do Politécnico de Viana e Coordenadora da campanha, Florbela Correia.

O facto de continuarmos a ter instituições de relevo nacional associadas à campanha significa, para Florbela Correia, “que esta forma de divulgação tem merecido o interesse das principais entidades de prevenção de riscos e isso é importante para nós no sentido de responsabilidade social que o IPVC tem de ter”.

Por seu turno, Cristiana Fonseca, da Liga Portuguesa contra o Cancro, referiu que “esta parceria com o IPVC surgiu pela sua pertinência, originalidade e utilidade pública, e por isso a Liga acolheu mais uma vez este desafio com entusiasmo para lançar uma intervenção de prevenção em conjunto e com esta dimensão”.

"O melanoma maligno é reconhecido como uma das neoplasias mais frequentes mas também como uma das mais facilmente preveníveis, razão pela qual uma das diretivas do Código Europeu Contra o Cancro diz precisamente respeito à necessidade de ter cuidado com a exposição solar prolongada” acrescentou ainda, justificando a nova adesão à campanha.

“Esta campanha será, pois, muito importante, lembrando a todos os frequentadores das praias que está nas mãos de cada um a possibilidade de evitar males maiores através, nomeadamente, do uso do protetor solar", concluiu, reforçando filosofia da Campanha.