quinta-feira, 14 de março de 2013

Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço com sede reabilitada


O Presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa e a Vereadora da Cultura Maria José Guerreiro realizaram uma visita a convite da SIRC – Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, às instalações após as recentes obras de reabilitação efectuadas neste equipamento.

Durante a visita, acompanhados pelos membros da Direcção e restantes corpos Sociais desta colectividade, o Executivo Municipal inteirou-se dos novos espaços e apreciou as obras de reabilitação das áreas de apoio, salas de actividades, cobertura e sala de espectáculos, que dotaram a infraestrutura de maior funcionalidade e permitem que as valências da colectividade na área da dança, da cultura, do atelier de bordados, da produção de espetáculos e outras, possam decorrer com maior qualidade.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, referiu que a SIRC é já uma referência Cultural de Viana do Castelo, com um percurso de quase 110 anos, desempenhando um papel activo na preservação das tradições e vivências da freguesia, na manutenção do gosto pelo teatro e proporcionando novas atividades culturais e recreativas.

O Presidente da SIRC agradeceu a presença do Executivo que muito honrou a colectividade na inauguração destas obras de reabilitação e agradeceu o apoio dado pela Autarquia para a concretização das mesmas, sem o qual seria muito difícil encetarem e levar a bom porto o projecto de reabilitação, agora inaugurado.

Viana do castelo, 11 de Março de 2013

Câmara Municipal de Viana do Castelo
Gabinete do Presidente

domingo, 10 de março de 2013

Freguesia de Viana só tem seis sinais de trânsito

Há mais de dois anos, foi roubada cerca de meia centena de sinais em Carreço. A junta diz não ter dinheiro para os repor.

Circular pelos arruamentos de Carreço, nos arredores de Viana do Castelo, pode ser um desafio à perícia e coragem dos automobilistas, porque só existem seis sinais de trânsito.

São os que foram recuperados aos ladrões que, em 2011, furtaram um total de 50 - sobretudo de paragem obrigatória, "Stop", e de proibição de estacionamento.

A junta de freguesia reconhece o perigo que a ausência de sinalética constitui, mas não vê como resolver o problema. O executivo liderado há 28 anos por Viana da Rocha diz não ter os mais de 10 mil euros necessários para a reinstalação dos sinais.

"Há uma dificuldade muito grande para se pôr o trânsito em ordem e vive-se um bocadinho na idade da pedra. Vai-se por tentativas. Vai-se espreitando, a ver se se pode avançar", descreveu o autarca do PSD.

O caso chegou o ano passado ao tribunal, mas sem resultados práticos, explica o presidente da junta. "Os assaltantes, dois romenos, foram apanhados em flagrante delito dentro da carrinha onde se encontravam seis sinais. Em tribunal apenas apareceu um dos indivíduos, que vivia para os lados de Braga. Foi condenado, com pena suspensa, e o outro foi julgado à revelia. O que foi condenado ficou de devolver os sinais, mas, até hoje, nada", resumiu.

Os seis sinais recuperados foram recolocados, mas o autarca admite que "é muito pouco" para garantir segurança rodoviária na freguesia.Viana da Rocha lamentou que Carreço, com 1820 habitantes, e os visitantes continuem a ser penalizados pela ausência de sinalética.

O autarca estimou em cerca de 10 mil euros o custo da recolocação da sinalização e adiantou que a Câmara de Viana do Castelo, à qual foi pedir "auxílio" económico para a intervenção, ainda não lhe deu resposta. Viana da Rocha garantiu que Carreço não é caso único no furto de sinais de trânsito e, lembrou que, em tribunal, o arguido explicou que os sinais, em zinco, e as estruturas que os suportam "eram para queimar e vender a sucateiros".

fonte: www.publico.pt

quarta-feira, 6 de março de 2013

Serração da Velha

Decorreu no dia 6 de Março de 2013, pelas 21horas (Quarta-Feira), a Serração da Velha, na Avenida Nossa Senhora da Graça (no Largo da Cabine) organizada pela Ronda Típica de Carreço.

"Esta tradição, muito antiga e de origem pagã, não é exclusiva de Carreço. Após alguns anos de “pausa”, a Ronda Típica resolveu reavivar esta tradição, reunindo no centro da Freguesia jovens e menos jovens. A Serração da Velha realiza-se na noite de quarta-feira que precede o terceiro domingo da Quaresma, chamado domingo “laetare”, por antigamente, quando a missa era celebrada em latim, começar assim o salmo da entrada. Era uma espécie de pausa no rigor do jejum e da penitência quaresmal. Pensa-se que a velha está relacionada com um casal que não tinha herdeiros e optou distribuir os seus bens pelos jovens da Freguesia. Para a Serração, eram necessários dois espantalhos, representando um casal de velhos, um testamento e uma algazarra ao som dos tambores, latas velhas e zaquelitraques que eram feitos de rapares. Os velhos podiam celebrar algum acontecimento menos decoroso ocorrido na freguesia. Os versos, tanto para os rapazes como para as raparigas, pretendiam denunciar defeitos pessoais. No início da Quaresma, os rapazes juntavam-se na Fontainha e faziam barulho até ao dia da Velha com búzios ou corno no monte. Preparados os espantalhos com armação de madeira, cobertos com roupas velhas, colocam-nos numa penha, percorrendo o lugar ao som de latas velhas, de zaquelitraques e de búzios. Chegados ao largo, apeiam a velha e lêem o testamento. Finalmente, é queimada a velha. " fonte: http://rondatipicacarreco.com/festejos.php 

domingo, 3 de março de 2013

ARROJAMENTO DE GOLFINHO EM CARREÇO





A Associação de Protecção e Conservação do Ambiente - APCA, graças à prestimosa informação do carrecense Sr. Vicente, registou novo arrojamento de um golfinho morto na orla costeira da freguesia de Carreço. Este novo arrojamento verificou-se a escassos metros a norte das conhecidas praias de Canto Marinho e Lumiar.

O golfinho agora lançado pelo mar, encaixado entre notáveis afloramentos xistosos, pertence, à família Delphinidae, espécie Delphinus delphis, vulgarmente designado por golfinho comum. Trata-se de um macho adulto com cerca de1,75 m de comprimento, apresentando alguns cortes no dorso e zona ventral resultantes, eventualmente, do embate nas rochas. O estado de decomposição, deste novo cetáceo morto no litoral vianense, indica que terá morrido entre quatro a cinco semanas atrás, coincidindo com a forte ondulação que assolou o litoral minhoto nessa altura.

Recorda-se que o Delphinus delphis é uma espécie muito sociável que ocorre em grupos, podendo reunir entre 10 e 500 indivíduos, embora no Minho os indivíduos de um grupo, raramente, ultrapassem os 20 exemplares. No espaço marítimo do noroeste ibérico, encontra-se, essencialmente, em mar aberto com mais de 180 m de profundidade, ou seja, a menos de 10 Km da costa, podendo, esporadicamente, penetrar em estuários, rias e baías abrigadas, tal como tem vindo a suceder no estuário do rio Lima. Emitem vocalizações diversas e intensas que podem mesmo ser ouvidas fora de água, durando os respectivos mergulhos entre 2 a 8 minutos, sendo igualmente conhecidos pela rapidez dentro de água e comportamento exuberante, executando com frequência saltos acrobáticos, chapões na água e numerosas brincadeiras com as barbatanas. Relembra-se que o Anexo B-IV do Decreto – Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, refere o golfinhoDelphinus delphis como uma espécie animal de interesse comunitário que exige uma protecção rigorosa, por outro lado, a captura voluntária de cetáceos ou a comercialização de partes do corpo destes mamíferos marinhos constitui crime, severamente punido pela legislação portuguesa e internacional.

Embora estas últimas ocorrências sejam preocupantes assinala-se, com muito agrado, a diminuição dos arrojamentos nos últimos anos, não obstante o número de cetáceos arrojados mortos no Alto Minho, nos últimos 25 anos, entre os rios Minho e Neiva, está prestes a atingir as três centenas de exemplares. Conforme temos alertado considera-se premente a definição, por parte dos governos de Portugal e Espanha, em articulação com os pescadores locais dos dois países, de medidas de protecção dos mamíferos e répteis marinhos, no espaço marítimo do Norte de Portugal / Galiza, devendo participar neste processo a CIM Alto Minho e o Eixo Atlântico.

Afife, 01de Março de 2013

A Direcção da APCA