domingo, 11 de setembro de 2011

Proibida a apanha de mexilhão

A interdição foi solicitada numa carta do Instituto Nacional de Recursos Biológicos enviada ao director-geral da Autoridade Marítima, em que são referidos “resultados positivos” de biotoxinas DSP em análises que são feitas regularmente aos bivalves apanhados para comercialização.

As zonas onde é proibida a apanha de mexilhão situam-se todas a norte da foz de rio Tejo e incluem as faixas litorais entre Caminha e Matosinhos, Ria de Aveiro e litoral entre Peniche e Lisboa.

O consumo de molucos contaminados com biotoxinas DSP causa diarreira, vómitos e dores intestinais e surge nas primeiras 24 horas após a ingestão, podendo-se prolongar por três dias, de acordo com o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR).

A intoxicação nos bivalves é comum entre a Primavera e o Outono, mas costuma ocorrer com mais frequência nos meses de verão, ainda segundo aquele organismo público.

A nota que decreta a interdição não indica até quando se manterá a proibição de apanhar e comercializar aquelas espécies.