domingo, 13 de janeiro de 2013

SOCIEDADE DE CARREÇO, ENCHEU PARA VER “ E ELES, TROIKA TROIKA”




È o grupo de teatro mais ativo do nosso distrito, nos ultimos quatro anos, encenou vários espetaculos e fez varias dezenas de representações, sempre com casa cheia, esgotando mesmo o Sá de Miranda, que em muitos espetaculos que por ali passam a assistência é muito reduzida e já percorreu várias salas teatrais do nosso distrito, já queas peças de teatro de revista apresentadas, não se ficam pelos temas locais, o que possibilita assim que as peças possam ser representadas em qualquer outra localidade e assim compreendidas.

Assim Carreço mantêm a tradição que em tempos era apanágio das principais instituições culturais da nossa região.





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O Grupo Amador de Teatro da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, estreou mais uma representação teatral com casa cheia e o público que encheu a sala, aplaudiu de pé os atores e até foram muitos aqueles que viram a peça duas vezes, nestas primeiras representações na freguesia.

A peça “E Eles Troika Troika” com textos do CarrecenseManuel Neves e encenada pelo ator António Neiva, começou a ser preparada em finais de Agosto, esteve prevista a sua estreia para o mês passado, mas acabou por transitar para este ano, onde se esperam que venham a ser feitas oito representações, sendo as primeiras três na Sociedade de Carreço.

Para o presidente da instituição, Ramiro Araújo, considera que o teatro está de boa saúde na sociedade e recomenda-se, deixando claro que durante estes quatro anos do seu mandato, todos os anos tem levado à cena peças de teatro de revista, porque é este tipo de representação que está mais enraizado na associação e salienta que só nos anos 30, é que o teatro esteve mais ativo, mas essa meta está quase a ser ultrapassada.

Para levar esta peça à cena, entre atores e elementos de apoio técnico, trabalharam mais de meia centenas de associados, até porque é uma condição da casa, tem que ser associados todos aqueles que queiram integrar o grupo. Em termos de classe etária, o grupo é composto por elementos dos12 aos 83 anos, sendo o Floriano o mais idoso do grupo e aquele que mais experiencia tem na arte de representar. Ramiro Araújo, diz que não contou com apoio de entidades oficiais para por esta peça em cena, tendo os custos sido suportados pela Sociedade, mas também enalteceu todo o trabalho do grupo, que de forma voluntaria deram o seu trabalho na construção de cenários e outros, muitas vezes trabalhando até altas horas da madrugada.



O ator mais velho do grupo, o Floriano na representação da Grecia.

A peça teve dois atos, com uma inovação logo no início, pois quando as pessoas se preparavam para assistir ao desenrolar da peça no palco, esta, inicia-se com os atores em diálogo sobre o estado da nação, precisamente no teto da casa.



O segundo ato, contou já com a atuação dos atores mais experientes, não faltou as gentes da troika, com Merkel e o discurso do Coelho e viria a terminar com a revolução da praça da Republica, onde as forças armadas viriam a passar para o lado do povo.



Para o publico que assistiu à peça, não se pouparam em elogios e para muitos é já um orgulho ter este grupo em atividade há quatro anos e por onde tem saído e entrado inúmeros elementos. Para já estão agendadas atuações, de novo em Carreço, teatro Sá de Miranda e Casino Afifense, e mais outros três que ainda não estão confirmadas.

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António Neiva,o encenador da peça , no final foi muito aplaudido pelo publico presente, assim como havia acontecido a Manuel Neves o autor dos textos.

Outra pessoa ligada ao teatro de revista e que sempre se mostrava disponível para elaborar os textos, é o Tone Cabecho, que nesta peça não deu a sua participação,por se encontrar fora do País, mas mesmo assim ainda esteve a matar saudades e a presenciar um dos ensaios



Ramiro Araújo, salientou que em Março e por afazeres particulares, vai deixar a presidência da associação, mas adiante que as coisas estão bem encaminhadas para encontrar o seu sucessor, no entanto deixa claro que vai continuar a fazer parte do grupo de teatro da Sociedade e para o qual entrou pela mão do avô, também ator, há mais de quatro décadas.

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Neste momento a Sociedade de Carreço, é a instituição que está mais ativa no distrito, quanto á atividade teatral, até porque esta peça ainda está em representação e já se pensa na próxima.




























fonte: http://afifedigital.blogs.sapo.pt