quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Último espectáculo da comédia "Valha-nos Frei Bartolomeu" na SIRC





No dia 25 de Outubro de 2014, sábado, pelas 22h00 na Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, irá novamente para o palco e pela ÚLTIMA vez, a comédia "Valha-nos Frei Bartolomeu", pelo Grupo de Teatro Amador desta Associação Recreativa.

Encenado por António Neiva, Textos de Manuel Neves e Direcção Musical de Zé Paulo, o espectáculo conta com as interpretações de:

Manuel Moreira; Ramiro Araújo; Maria da Graça Ramos; Sílvia Marques; Rui Rocha; Ermita Reis; Armindo Baptista; Manuela Baptista; Kikixa; Jaime Fernandes; Patrícia Neiva; João Maia; Andreia Fontainhas; Carlos Correia; Válter Azevedo; Sara Fernandes; Diogo Pereira; Hélder Reis; Elisabete Pinto; André Esteves; Júlio Moreira; Ana Helena e Mário Adélio.


Também conta com participação do Grupo de Ballet Hip-Hop:

Professora Joana Jardim, Inês Rodrigues; Margarida Rodrigues; Carolina Neiva; Jéssica Afonso; Francisca Bonito e Marta Martins.

Segundo o encenador António Neiva que passo a citar:

“É uma revista atípica que facilmente pode induzir ao caminho do pecado. Compete pois à encenação “defender” aquilo que Frei Bartolomeu dos Mártires defendeu no Concílio de Trento há quase 500 anos. Estamos mais precisados de reformas do que de dogmas. Por isso, o cuidado colocado na escolha da simbologia desta revista ajudou a distanciá-la do “modelo”. Então, estamos confrontados com propostas variadas e díspares em que se congrega texto, interpretação, performance, dança, música, canto; comum ao modo revisteiro, caótico, absurdo, sem lógica narrativa ou evolução de personagens. Assim como o Frei foi acusado de ter sido “o fogo, o raio e o corisco”, esta proposta estética de espectáculo pode também ser apelidada de uma “revisitação à revista moderna”, se é que ela existe. Para atenuar um pouco esta amálgama, Frei Bartolomeu veste a pele de compère vai gerindo a sequência dos quadros, conforme pode. Ele e a sua mula(o, iniciando o périplo em Viana do Castelo e percorrendo o reino até Lisboa, tentando observar o que cá se passa ao fim destes anos todos . . . procurando pregar contra o pecado. . .

Vereis então plasmados neste espectáculo os sete pecados capitais, introduzidos por Dante.

Resta-me pedir perdão por algumas heresias na encenação, mas como Frei Bartolomeu dizia:

“A voz do povo é tão singular como inofensiva.”

Encenar, do meu ponto de vista, é uma condição de liberdade, criatividade e responsabilidade. E por falar em responsabilidade, tenho de voltar a repetir que continuarei a encontrar uma equipa de actores, técnicos e demais colaboradores extremamente responsáveis e competentes, única forma de conseguirmos “levantar” com dignidade este espectáculo.

Um obrigado à Direcção da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, sempre ao meu lado desde o primeiro minuto, satisfazendo todos os caprichos e devaneios da encenação, às entidades oficiais e a alguns amigos que também colaboraram desinteressadamente.

Fim de citação.

Por isso, se ainda não assistiu a esta excelente revista aproveite a oportunidade.

Pode reservar o seu bilhete na sede da SIRC ou pelo telefone 258 835 937

fonte:http://www.paroquiacarreco.org/